SÓCRATES
– Ao contrário de seu irmão Raí, que ganhou duas vezes o troféu, o
Doutor Sócrates acabou pagando o preço pelo
fato do time do Corinthians não ter chegado a decisões de campeonatos
brasileiros nos anos 1980. Sócrates e a Democracia Corinthiana jamais
disputaram a competição sulamericana na história do torneio.
ADEMIR DA GUIA – O Divino, maior craque da história do Palmeiras, disputou a Libertadores por quatro vezes e o máximo que
conseguiu foi o vice-campeonato em 1968, perdendo depois de três jogos para o Estudiantes ARG.
NILTON
SANTOS – Somente uma vez ele disputou a competição, jogando pelo
Botafogo, e foi eliminado nas semifinais de 1963
pelo Santos de Pelé e Cia. O time chegou a engrossar na Vila Belmiro
com um empate com 1 x 1, mas perdeu de goleada no Maracanã por 4 x 0 e a
geração vitoriosa do Botafogo dos anos 1960 nunca mais teve outra
chance de disputar o torneio.
FIGUEROA
– O melhor estrangeiro da história do futebol brasileiro participou de
várias Libertadores, seja pelo Peñarol
URU, seja pelo Internacional, seja pelo Palestino ou Colo Colo do
Chile, mas o craque chileno nunca chegou às finais da competição.
ROMÁRIO – O baixinho, que deu o tetracampeonato da Copa do Mundo de 1994 para o Brasil, só disputou uma Libertadores, em
2001, pelo Vasco da Gama, e foi eliminado nas quartas-de-final.
RIVALDO – Chegou a ser considerado o melhor jogador do mundo pela FIFA nos anos 1990. No entanto, não teve a mesma sorte
quando o assunto é Libertadores. Disputou duas edições (1995 pelo Palmeiras e 2004 pelo Cruzeiro) e em ambas fracassou.
RONALDO
FENÔMENO – Caso parecido com o de Rivaldo, ganhou títulos no futebol
europeu e foi artilheiro do Brasil na campanha
do Penta em 2002. Em matéria de Libertadores, disputou três vezes a
competição (1994 pelo Cruzeiro e 2010 e 2011 pelo Corinthians). A
eliminação do Corinthians para o Tolima na Pré-Libertadores de 2011
forçou a saída dele e a aposentadoria.
EDMUNDO
– O animal sempre teve fascínio pela competição, pois ela dá a vaga
para o Mundial de Clubes (na época, Intercontinental).
No entanto, fracassou três vezes que disputou. Em 1994 pelo Palmeiras,
brigou com Vanderlei Luxemburgo e foi afastado. Em 1995, arrumou um
incidente diplomático em um jogo no Equador e logo depois deixou o
clube. Em 1996 disputou o torneio pelo Corinthians
e caiu nas quartas-de-final para o Grêmio.
TÚLIO
MARAVILHA – Somente uma vez ele disputou a competição, pelo Botafogo em
1996. Ficou marcado um gol inusitado contra
a Universidade Católica, onde ele, com o gol escancarado, parou, virou
de costas e deu de calcanhar para marcar. O time foi eliminado nas
oitavas de final pelo Grêmio.
ROBERTO
DINAMITE – Com ele no time, duas vezes o Vasco disputou a competição
(1975 e 1985) e em ambas, deu vexame e foi
eliminado na primeira fase da competição. Na edição de 1985, Fluminense
e Vasco tiveram o pior desempenho de representantes brasileiros na
competição, onde ambos foram eliminados por Argentinos Juniors e Ferro
Carril Oeste, times sem tradição na Argentina
na época.
FALCÃO
– Pelo Internacional, disputou três vezes a Libertadores e o máximo que
conseguiu foi o vice-campeonato de 1980.
No primeiro jogo da decisão contra o Nacional URU, recém negociado com a
Roma, Falcão foi vaiado pela torcida durante todo o jogo dentro do
estádio Beira-Rio.
ALEXANDRE
PATO – Ele surgiu no Internacional durante o Mundial de Clubes de 2006.
Assim, disputou a Libertadores de 2007,
mas logo, com a eliminação precoce do time, foi negociado para o Milan.
Depois, disputou ainda a competição em 2013 pelo Corinthians e em 2015
pelo São Paulo, em ambas caindo nas oitavas-de-final.
KAKÁ
– Caso parecido com o de Sócrates, surgiu no São Paulo em 2001 num
período de vacas magras do time, onde o São Paulo
estava fora da Libertadores. Ele saiu do time em 2003 e o clube voltou à
competição internacional somente em 2004. Em 2014, voltou para o São
Paulo e ajudou o time a se classificar para 2015, mas sem acordo, o
jogador foi para o Orlando City este ano.
ROBINHO
– Depois daquela final das pedaladas no Brasileirão de 2002 (o último
que teve mata-mata) contra o Corinthians,
o time do Santos disputou a Libertadores de 2003 e estava atropelando
os adversários e seguindo invicto na competição. Até topar com o Boca
Juniors de Carlos Bianchi e Carlitos Tévez na final e aí o Santos
afundou na decisão. Robinho ainda jogaria depois no
ano seguinte, mas sem repetir o desempenho da campanha anterior.
LUIZ FABIANO – O “fabuloso” disputou a Libertadores pelo São Paulo por três vezes e a melhor campanha foi em 2004 onde
caiu nas semifinais para o desconhecido Once Caldas da Colômbia.
PAOLO
GUERRERO – Caso parecido com o de Alexandre Pato no Internacional
chegou ao Corinthians durante o segundo semestre
de 2012 e foi o herói do Mundial de Clubes. Mas em Libertadores,
fracassou duas vezes em 2013 e 2015, ambas caindo nas oitavas de final.
FRED – O jogador do Fluminense e da seleção brasileira participou das edições de 2011 a 2013, e o máximo que conseguiu foi chegar até as quartas-de-final por duas vezes seguidas, em 2012 e 2013.
RAMIREZ – Disputou em 2009 e 2010 pelo Cruzeiro, parando em 2009 na final para o Estudiantes ARG e em 2010 perdeu para
o São Paulo.
SERGINHO CHULAPA – Jogador polêmico na sua época disputou a competição pelo São Paulo em 1978 e 1982, ambas ficando na
Fase de Grupos.
MARADONA
– O maior jogador do mundo para os argentinos, campeão da Copa de 1986
também nunca disputou a competição. Quando
jogava no futebol argentino, atuou por Argentinos Juniors, Boca Juniors
e Newell´s Old Boys em épocas que estes clubes não estavam envolvidos
na competição. Maradona só comemorava os títulos de Libertadores na
condição de torcedor do Boca Juniors, seu clube
de coração, nas tribunas de honra do estádio
La Bombonera.
Menção honrosa para:
VANDERLEI
LUXEMBURGO – Passou por vários clubes no Brasil seja como jogador seja
como treinador, inclusive treinando a
seleção brasileira e o Real Madrid ESP. O melhor resultado dele nesta
competição foi em 2007 treinando o Santos, quando caiu nas semifinais
para o Grêmio no gol agregado depois de ter passado por todas as fases e
feito a melhor campanha da Fase de Grupos com
100% de aproveitamento. Luxa ainda treinou o Palmeiras, o Cruzeiro e o
Grêmio nesta competição em épocas diferentes.
DUNGA
– O atual técnico da seleção brasileira também não sabe o que é
disputar a Libertadores. Ele, como jogador, atuou
no Internacional, Corinthians, Santos, mas pegou estes clubes numa fase
que eles estavam em baixa no cenário nacional e que, portanto não
disputaram a competição.
JÚLIO
CÉSAR FALCIONI – O técnico argentino disputou como jogador a competição
atuando pelo América de Cali COL nos anos
1980 e ficou marcado com um tri-vice inédito do time para clubes
diferentes: em 1985 perdeu para o Argentinos Juniors; em 1986 para o
River Plate e em 1987 para o Peñarol URU. Para piorar a situação, era
ele o técnico do Boca Juniors que perdeu a final de
2012 para o Corinthians.
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