sábado, 24 de dezembro de 2011

Minhas Previsões para o automobilismo em 2012




Bom, gente. Mais um ano começa e agora vem como todo o ano aqueles espertinhos que dizem que lêem o futuro da gente. Bom, como gosto de corridas, aqui vou puxar as minhas cartas e fazer essa brincadeira com as previsões nas pistas. O que vai rolar para 2012??? Então, bora lá:

FÓRMULA 1

Logo de cara, já puxei a carta que vai confirmar a continuação da Dinastia Vettel. O piloto alemão, o mais jovem a faturar o bi, as cartas boas já foram puxadas ao mesmo tempo, o que indica o tri dele. Mas, não vai ser fácil: a Ferrari vai vir mais forte, principalmente com Fernando Alonso, que vai chegar muito perto, mas não será desta vez que Vettel terá sua hegemonia interrompida. Arrisco a dizer que a liderança vai oscilar entre esses dois, ambos revezando-se na maioria das vitórias. Mas Vettel leva de novo.

Para a Red Bull, é hora de acionar o sinal amarelo de atenção. O carro vai ser bom, mas não tanto quanto foi o modelo de 2011. A explicação é simples: Ferrari e McLaren vão correr atrás e a Red Bull vai ficar um pouco acomodada. Acredito que a partir da sétima corrida até a décima quinta, a equipe austríaca vai sentir a pressão e cometer erros bobos. Mas no finasl, mais atenta, ela leva tanto de pilotos quanto de construtores.

Este ano de 2012 vai ser o último de Sebastian Vettel na Red Bull. O piloto alemão vai receber uma mega ultra proposta milionária para mudar de time. Esta equipe estaria propensa a se tornar de ponta nos próximos dois ou três anos e a contratação de Vettel deve valer o investimento.

Para Michael Schumacher e Mark Webber, 2012 será o último ano deles na categoria. O hepta campeão, cansado e desiludido com a falta de resultados, vai embarcar numa nova aventura. Talvez vire empresário de pilotos ou vai competir em uma categoria local ou européia de Turismo. Mark Webber, o destino dele é semelhante, podendo aderir ao turismo alemão ou australiano.



Para a McLaren, não vejo perspectivas de melhora na situação dela em 2012. Lewis Hamilton, perdido e ameaçado por pessoas erradas no seu caminho, vai deixar a equipe e abrirá caminho para que Jenson Button se torne o número 1 da equipe inglesa a partir de 2013. Para o lugar de Hamilton, vejo talvez um piloto que tenha passado 2012 sabático ou com desempenho pífio. Um europeu seria esse piloto.

Ainda vejo que uma equipe do meio do pelotão vai começar a incomodar as grandes e inclusive vai liderar corridas, mas vai ter muitas quebras devido à falta de confiabilidade de equipamento. Mas é uma equipe a ser observada.

Kimi Raikonnen está voltando depois de dois anos afastado da Fórmula 1. Perigo para ele: puxei uma carta aqui e tá indicando um risco de acidente grave numa etapa da Europa ou da Ásia Oriental. Não arrisco a dizer que ele pode vir a ser substituído. Seu companheiro de equipe será fritado dentro da equipe por atuações pífias e pode deixar a Fórmula 1 "com o rabo entre as pernas". Vejo uma briga interna dentro da Lotus Renault.

Outra coisa que vi: pode ser no final de 2012 o fim de uma equipe do pelotão médio pra trás, e que pode acabar dimunuindo o grid para 2013. Ainda tentarão de várias formas salvar essa equipe da bancarrota, mas a crise técnica e financeira falará mais alto.

Sobre a temporada: apenas 4 ou 5 pilotos no máximo vencerão corridas neste ano que vai chegar. Se muito, um sexto piloto, talvez uma zebra, numa corrida bem disputada debaixo de chuva. Um piloto desconhecido terá um momento de glória dentro da Fórmula 1 por alguns instantes.

Ah, e uma bomba pintando: a saúde de um dirigente da categoria está em sério risco. Pode pintar morte de um dirigente ainda em 2012. É esperar e ver.

FÓRMULA INDY

Infelizmente não será desta vez que teremos um equilíbrio maior de forças dentro da categoria. A equipe Ganassi vai contunuar mandando ver na categoria. Arrisco a dizer que das 15 ou 17 corridas se tiver, a equipe do Chip Ganassi levará 10. Inclusive as 500 milhas de Indianápolis. Arrisco a dizer que pode pintar algo novo dentro da mais famosa corrida, alguém que ninguém esperava, vai liderar e fazer o seu marketing pessoal.



Para a equipe Penske, vejo ela cair numa descendente pior do que foi 2011. As vitórias ficarão mais escassas por conta da falta de competitividade do seu conjunto Dallara Chevrolet, que não serão ainda páreos para o Honda que equipa a Chip Ganassi. Mas vejo melhorias a partir de 2013.

A temporada de 2012 promete ser uma das mais monótonas dos últimos anos com muitas corridas em circuito de rua e procissões uma atrás da outra, que afugentará os fãs do monoposto americano. Não há muitas perspectivas de melhoras pra categoria devido ao excesso da "Champcarização" da Fórmula Indy neste ano que se inicia.

Sobre a guerra de motores, a Honda deverá prevalecer, com a Chevrolet ficando com algumas vitórias isoladas. Já a Lotus Judd, é por enquanto, mais marketing do que desempenho dentro da pista, o que deve fazer passar por uma reestruturação depois das 500 milhas de Indianápolis.

BRASILEIROS NAS PISTAS

Rubens Barrichello anunciará finalmente a sua aposentadoria da Fórmula 1. Sem um lugar decente na categoria, ele deixará as pistas e passará a exercer outras funções como comentarista de TV ou empresário de pilotos mais jovens, passando para eles a sua experiência na categoria. Será presença frequente nas corridas de amigos e eventos promocionais.

Felipe Massa terá um ano decisivo dentro da Ferrari. Não acredito em ele voltar a vencer dentro da equipe de Maranello. Uma ótima proposta para mudar de equipe pode acontecer para ele a partir do meio da temporada. Ele deverá decidir entre a razão e o coração sobre seu futuro.

Bruno Senna, vejo ele num cockpit como piloto titular de uma equipe ainda este ano, a oportunidade pode aparecer de uma hora para outra. Mas ele precisa tomar cuidado com pessoas mal intencionadas quanto à sua carreira. Pode correr um risco de acidente grave na Fórmula 1.

Tony Kanaan ainda terá muito trabalho como um líder natural dentro da KV. Mas suas atribuições podem ser melhoradas fora da pista do que dentro dela. Não vejo vitórias por parte dele em 2012, mas vejo nele um espírito de liderança que pode influenciar os comandantes da sua equipe na tomada de decisões. Pode virar sócio da equipe no futuro.

Hélio Castroneves, muito trabalho dentro da Penske. As cobranças virão maiores devido à boa fase de seus companheiros de equipe, mas vejo também que ele pode acabar se saindo vencedor dentro da Penske. A parceria com a equipe continuará firme e forte.

Vítor Meira terá muito trabalho na nova equipe que assinar. Não sei ainda se virá full season ou apenas as 500 milhas. Mas ele poderá ir para outra categoria, arriscar-se no Turismo norte-americano ou europeu.

Para Nelsinho Piquet, a mudança para a Nationwide Series da Nascar pode render-lhe bons frutos nas próximas três temporadas. Em 2012, ele vai guiar do meio do pelotão pra trás, pra aprender, mas pode pintar uma vitória para ele numa pista em circuito misto.

MULHERES NAS PISTAS

Interessante. Vejo uma mulher chegando e que pode pintar a qualquer momento dentro da Fórmula 1, numa equipe ainda em desenvolvimento, mas de meio de pelotão. Essa mulher é européia e virá com o aval de Bernie Ecclestone para ações de marketing e terá um desempenho discreto no primeiro ano dela, mas depois se firmará. É tudo questão de tempo.

Danica Patrick, agora que foi para a Nascar, já estando mais adaptada, poderá disputar vitórias dentro da categoria competindo integralmente. Ainda vejo uma gravidez para ela no futuro, talvez este ano de 2012 ainda. Mas a Danica virá forte sim na Nascar.

Katherine Legge, segundo as cartas, sofrerá muita pressão na Indy. Essa pressão se dará por justamente ter corrido na extinta Champ Car e rivalizado com a Danica nos últimos anos. Essa temporada de 2012 será de readaptação. Corre sério risco de não classificação para as 500 milhas.

Já para Simona de Silvestro, trabalho, muito trabalho. O conjunto Dallara-Lotus não vai ser confiável e muitas quebras ocorrerão. Corre um sério risco de um novo acidente em Indianápolis ou em Fontana. Mas as cartas ainda insistem que vai pintar um grande amor para ela. Um rapaz sulamericano está no caminho dela. E ambos terão muitas alegrias pela frente.

Ana Beatriz Figueiredo terá que tomar uma decisão. Talvez, influenciada pelos empresários, ela deixe a Fórmula Indy e volte para o Brasil, o que seria uma pena. Parece que pesou muito a cobrança dentro da Indy por bons resultados dentro de uma equipe fraca. Mas a Bia também pode pintar uma paixão para ela fora das pistas, um rapaz alto, moreno, deve pintar no caminho dela dentro das pistas.

CORRIDAS BRASILEIRAS

O GP Brasil de Fórmula 1 corre sério risco de deixar a categoria nos próximos dois ou três anos. A anunciada concorrência com a Argentina pode determinar uma rivalidade mais que presente dentro das pistas. Os argentinos estão se reestruturando e a soberba e prepotência brasileira pode fazer com que o Brasil deixe de sediar Grandes Prêmios a partir de 2014.

Em compensação, a São Paulo Indy 300 da Fórmula Indy vai se consolidando na categoria. Mas as cartas alertam. Um risco enorme de um grave acidente pode ocorrer na prova. Um acidente impactante onde questionarão os méritos de se sediar a prova. No mais, a corrida segue firme.

Já as outras corridas em Interlagos no WEC (World Endurance Championship) e as 24 horas de Interlagos, farão mais sucesso nos bastidores do que necessariamente dentro das pistas. O público não vai ter presença maçiça, aumentando a desculpa esfarrapada de que "Brasileiro não gosta de automobilismo".
 
CATEGORIAS NACIONAIS

Só vejo a Fórmula Truck continuando o seu sucesso, mas precisa tomar cuidado com algumas decisões precipitadas na categoria. Do resto, tudo tranquilo nela.

A Stock Car Brasil vai começar um processo de declínio dentro da categoria, com pilotos pulando fora para correrem outras categorias, devido ao monopólio global que vai ser imposto. Decisões equivocadas que vão comprometer o andamento da categoria.

O Brasileiro de Marcas deve continuar seguindo seus passos lentos mas graduais. E no futuro, pode vir a se tornar a categoria mais badalada, superando a Stock Car. Mas tem que tomar cuidado para não cair os direitos de televisão em emissoras que só querem saber de "encostar" a categoria.

Nos monopostos, não vejo perspectivas de melhora no futuro imediato ou mais distante. Infelizmente, uma categoria vai chegar à bancarrota, fechando de vez um capítulo na história do automobilismo brasileiro.

No mais, por enquanto, é isto.

Agora é com vocês.