sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Minhas previsões para o automobilismo em 2013

 

Bom, gente. O ano está terminando e agora é hora da já tradicional vidência de previsões para as pistas. Então, vamos lá...

FÓRMULA 1

Depois de uma temporada emocionante como 2012, o ano que vem não reserva a mesma competitividade demonstrada este ano. A disputa se restringirá a 3 ou 4 times. Red Bull e Ferrari continuarão nas cabeças. A McLaren continuará competitiva, mas cairá um pouco devido à fragilidade da nova dupla de pilotos. Lotus ou Mercedes podem incomodar em alguns GPs. As outras, brigarão do meio do pelotão para trás.

Pilotos:

 
SEBASTIAN VETTEL – As cartas boas foram puxadas quase que ao mesmo tempo. 2013 é o ano do tetra de Vettel, e arrisco mais. Vai ser com 2 corridas ou mais de antecedência.

MARK WEBBER – Último ano dele na categoria. Ganhará um GP no máximo, e isso depois de o título mundial for definido a favor de Vettel. Vai ser uma corrida que Vettel vai entregar a ponta para Webber passar, como retribuição pelos préstimos de anos anteriores.

FERNANDO ALONSO – Consolidará-se mais forte ainda na Ferrari, ganhando 3 ou 4 GPs no ano, mas terá alguns azares que atrapalharão ele na disputa de título. Será um ano onde ele vai precisar reavaliar muita coisa.

FELIPE MASSA – Último ano dele na Ferrari. O desempenho piorará ainda mais e cansada, a cúpula de Maranello o mandará embora e contratará um desses três pilotos: Nico Rosberg, Kimi Raikonnen ou Daniel Ricciardo.

JENSON BUTTON – Não terá uma temporada tão boa assim com relação aos anos anteriores, quando chegou a incomodar Lewis Hamilton. Terá queda de produção e os críticos questionarão sua capacidade técnica.

SÉRGIO PÉREZ – Debutante numa equipe de ponta, vai sofrer muita pressão com relação a resultados. Pode ser que até corra o risco de ser dispensado ao final do ano se a equipe não tiver paciência com ele.

KIMI RAIKONNEN – Estará numa posição desconfortável dentro da Lotus. O desempenho dele para 2013 não será tão bom quanto foi 2012, mesmo assim poderá ganhar uma posição de destaque numa equipe melhor.

 
 
LEWIS HAMILTON – Ano de trabalho, muito trabalho mesmo. A Mercedes vai passar por uma reestruturação e isso afetará o ano dele. Com muita sorte, ganhará uma ou duas corridas.

NICO ROSBERG – Finalmente, terá um companheiro de equipe que incomodará, mesmo com a reestruturação na Mercedes. Poderá deixar a equipe ao final de 2013.

EQUIPE SAUBER – Não repetirá o bom ano que teve em 2012. Muitos problemas com a confiabilidade dos carros. Nico Hulkenberg fará algumas boas corridas. Já Esteban Gutierrez, o ano será de adaptação.

EQUIPE WILLIAMS - Continuará na sua crise financeira. Valteri Bottas não conseguirá produzir muito bem, mas fica na equipe graças ao empresário. Pastor Maldonado, bem que não queria, mas acabará deixando a Williams. A PDVSA pagará multa rescisória para que ele seja liberado da equipe, indo para Mercedes ou Lotus.

EQUIPE FORCE ÍNDIA – Finalmente será vendida e mais uma vez mudará de nome, mas melhor estruturada do que foi nas vezes anteriores.

EQUIPE TORO ROSSO – Satélite da Red Bull, promoverá Daniel Ricciardo para o time principal em 2014. Jean-Éric Vergne continuará mais um ano na escuderia.

MARUSSIA E CATERHAM – Ainda continuarão no fundo do grid, mas com melhorias significativas. Poderão uma das duas finalmente marcar seus primeiros pontos. A Marussia vai deixar os motores Cosworth e conseguirá os Mercedes.

BERNIE ECCLESTONE – Com problemas de saúde graves, ele poderá pedir afastamento de suas atividades. Ainda não foi definido sucessor.

FLÁVIO BRIATORE – Volta de suspensão este ano que entra. Ele já tem um novo emprego que só será divulgado em 2014.

BRASILEIROS NA FÓRMULA 1 – Alguns nomes podem ser pensados, mas nada de títulos para o Brasil nos próximos anos. Fruto da decadência do automobilismo brasileiro que assolou nesses últimos anos.

MULHERES NA FÓRMULA 1 – Ainda meio que andando a passos de tartaruga esse assunto, mas os bastidores já se preparam para isso acontecer nas pistas num futuro próximo. Três candidatas em potencial: Susie Wolff, Natacha Gachnang e Vicky Piria. Uma dessas três poderá estar num cockpit de um carro da categoria máxima do automobilismo.

 

FÓRMULA INDY

O automobilismo americano de monopostos está passando por uma crise brava nas categorias de base, mas na Indy, dá-se uma falsa impressão de calmaria e de coisas que serão reestruturadas. Nos bastidores, Tony George quer voltar, mas não será neste ano ainda. Tem muita coisa negativa com relação ao nome dele para se aparar. Então vamos ver alguns cenários:
 

EQUIPE ANDRETTI – Conseguiu ser campeã em 2012 com um piloto americano, o Ryan Hunter-Reay. Mas a equipe não conseguirá repetir o feito deste ano. Algumas equipes, inclusive as secundárias, virão com tudo em 2013. Poderá conseguir umas 2 ou 3 vitórias no ano.

EQUIPE GANASSI – O sinal de alerta foi ligado. Depois de uma temporada decepcionante como foi 2012, em 2013 eles buscarão vir mais fortes. A equipe se concentrará em apenas 3 carros, tendo Scott Dixon e Dario Franchitti revezando-se nas vitórias da equipe. Charlie Kimball andará bem, beliscando alguns pódios. Possibilidade da equipe trocar os Honda pelos Chevrolet, fortificando ainda mais a marca da gravatinha na Indy.

EQUIPE PENSKE – A equipe, visando concentrar forças, depois de 5 vices campeonatos consecutivos, terá apenas 2 carros: Will Power e Hélio Castroneves. Mesmo assim, há possibilidade de ter um terceiro carro nas 500 milhas de Indianápolis. E poderá ser esse terceiro carro guiado por Danica Patrick. Ela está articulando um retorno à Indy, mas poderá ter esses planos interrompidos por causa de uma gravidez indesejada. A Penske continuará firme e forte visando o título.
 

EQUIPE KV – Buscará lutar por vitórias, mas ainda assim continuarão os erros de estratégia que prejudicarão os seus pilotos. Possibilidade de brigar por vitória nas 500 milhas de Indianápolis.

EQUIPE DRAGON – O trabalho começará a render frutos. Katherine Legge, mais adaptada à Indy, andará melhor que em 2012. Sebastién Bourdais, se acertar temporada completa, incomodará muito.

OUTRAS EQUIPES – Andarão bem ou não dependendo do tipo de pista e também de acordo com os motores que tem. Panther, Rahal Lettermann Lanigan e Dale Coyne andarão bem.

Teremos também a possibilidade de uma equipe antiga do passado ressurgir na Indy este ano apenas nas 500 milhas de Indianápolis. Ela virá com 2 carros, e farão muito barulho na corrida.

BRASILEIROS NAS PISTAS – Hélio Castroneves poderá estar dizendo adeus à Indy. Em 2013, talvez até 2014 ele fique na equipe, mas continua brigando por vitórias. Tony Kanaan buscará como nunca a vitória na Indy 500, mas não será ainda desta vez que ele conseguirá isto. Ana Beatriz, só figuração na São Paulo Indy 300 e na Indy 500.
MOTORES – Ao contrário do que muitos pensam, a Indy vai virar monomarca em 2014. A Honda se retirará da categoria ao final de 2013 e não haverá outra montadora, devido à crise que assola o mundo. Com isso, maiores chances da categoria continuar a ser um domínio de Penske e Ganassi.
INDY LIGHTS – 2013 é o último ano da categoria. Sem renovação, com grids cada vez mais minguados, a categoria chegará à bancarrota, onde a última prova terá menos de 10 carros. Mas outras possibilidades para categorias de base estarão sendo estudadas. É aguardar e ver.
 

500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS

A edição de 2013 será muito turbulenta, com instabilidades no clima, podendo até correr ter risco de chuva, sendo interrompida nas últimas voltas. Mesmo assim, será uma edição que será inesquecível para quem for assistir.

O grid terá estourando os 33 carros, embora muita gente queira correr.  Na corrida, Penske e Ganassi se revezarão na ponta durante maior parte da prova, mas a vitória virá de uma forma surpreendente de um piloto que ninguém esperava muito na bolsa de apostas. Um piloto meio que ninguém botará muita fé incomodará os ponteiros e se lançará para o Sprint final da corrida.

 ENDURANCE

 
 
A Audi finalmente está perdendo as forças. A Toyota, devagar, está tomando conta do campeonato, com chances de crescer nas corridas de longa duração como Le Mans e Sebring. Mais uma marca pode estar vindo para o campeonato. E as 6 horas de Interlagos se transformarão em 12 horas de Interlagos, tendo uma organização melhor de bastidores, fazendo a corrida se tornar um sucesso.

CATEGORIAS BRASILEIRAS

Continuarão seguindo como dá as categorias de Turismo, mas as de monopostos serão definitivamente extintas ao final de 2014 no máximo. Stock Car estará numa fase de reestruturação, mas o Brasileiro de Marcas vai crescer. F-Truck continuará firme e forte, inclusive uma etapa fora do Brasil – Argentina está programada.

 

Bom, é isto. Quem quiser postar mais, à vontade.

Valeu!!!!!

 


sábado, 22 de setembro de 2012

2005 – O ano que (finalmente) terminou agora para mim






Bom, gente. Ultimamente tenho escrito sobre colunas de automobilismo, mas como para mim esse tema está muito pra baixo, sem motivação para escrever e falar sobre ele, achei mais pertinente falar sobre um assunto que mexeu com muitos na época que aconteceu. O famoso escândalo de arbitragem do Edilson Pereira de Carvalho, que deu uma reviravolta tremenda no Campeonato Brasileiro de 2005, vencido no final pelo Corinthians.
Particularmente, como corintiano, eu deveria vibrar e enaltecer essa conquista, afinal, era o quarto título nacional da equipe, no ano em que aconteceu a parceria do Corinthians com a MSI.

Todo mundo falava desta nefasta parceria, onde o fundo de investimento era presidido pelo iraniano Kia Joorabchian (ou Kia Jorabicha) e parceria fechada pelo então presidente Alberto Dualibi. Lembro que o Corinthians disputava pau a pau o campeonato contra Internacional e Fluminense até quando estourou a prisão do árbitro Edilson, com as acusações de manipulação e compra de resultados. Essa prisão ocorreu na véspera do jogo Flamengo x Corinthians, que ele iria apitar.



Prenderam o homem, mas o STJD (presidido na época pelo Luiz Zveiter), resolveu então anular todos os jogos apitados pelo Edilson e teve uma reviravolta no campeonato, onde principalmente o Corinthians, teve dois jogos anulados (Santos e São Paulo), onde perdemos e logo depois remarcados, acabamos ganhando 4 pontos nos jogos redisputados.

Na época, criou-se um escarcéu só porque o Corinthians acabou recuperando 4 pontos com esses jogos remarcados. E no fim, o Corinthians se sagrou campeão, com 3 pontos de vantagem para o Internacional, mas que se não tivessem remarcados os jogos, o Internacional teria terminado 1 ponto à frente do Corinthians.

Pois bem. Como diria o Muricy Ramalho, a “Bola Pune”, e o Corinthians acabou ganhando tipo uma punição nos dois anos seguintes: em 2006, o time foi eliminado da Libertadores pelo River Plate e ainda viu o Internacional, o maior rival e considerado o Super Herói do povo em 2005, se sagrar campeão da Libertadores e do Mundial de 2006. Ainda por cima, o Corinthians foi péssimo no Paulistão, a parceria com a MSI foi desfeita, o time rondou as páginas policiais e viu o imbróglio do caso Nilmar, onde o time foi obrigado a ceder o jogador para o Internacional e ainda a pagar para que Nilmar jogasse lá.

Por fim, a pá de cal na crise foi o rebaixamento em 2007, no jogo contra o Grêmio e paralelamente jogavam Goiás e Inter, onde o Corinthians necessitava que o Goiás não vencesse o Inter para permanecer na elite. Deu tudo errado, como disseram os gaúchos, o “Grêmio cava e o Inter enterra”. Todos os colorados torceram para o Inter entregar para o Goiás e foi o que aconteceu, no lance que tiveram que voltar três vezes o pênalti para o Goiás converter e empurrar o Timão para a Série B.



Todo mundo vibrou com a desgraceira corintiana na ocasião e ficaram desejando ainda o pior. Gargalharam quando a estátua de São Jorge se espatifou no chão. Mas depois veio o início da arrancada. O Corinthians, que muitos temiam um fracasso em 2008, teve a conquista da Série B com sobras naquele ano, como o início do resgate. E também no ano seguinte, a reestruturação dando frutos, com conquistas como o Paulista 2009, invicto, a Copa do Brasil de 2009 em cima do algoz Internacional como vingança de 2007, o Brasileirão de 2011 e agora, a tão sonhada Libertadores de 2012, invicto.

Como torcedor corintiano, na ocasião de 2005, agora posso emitir minha opinião: eu particularmente não gostei da remarcação e também do resultado final. Achei que deveriam sim ter mantido os resultados, independente da culpa do Edilson. Isso sem falar no jogo Corinthians x Internacional, que teve aquele pênalti polêmico não marcado. Talvez se tivesse mantido os resultados, quem garante que o Inter não tivesse ganho ou se tivesse conduzido de uma forma diferente o campeonato?



O Internacional ficou taxado como o Super Herói do povo, e o Muricy, como campeão moral daquele ano e alavancou a carreira dele para várias conquistas logo depois. Terminou 2005, ele comemorou o resultado da última rodada junto com os jogadores e uma revoltada torcida do Coritiba, sofrendo com o rebaixamento de seu time em 2005, atirando pedras e garrafas nos jogadores e comissão técnica do Inter. Quiseram se achar os últimos do deserto, acabaram recebendo desta forma a sua “conquista”.

Eu não gostei do resultado final, mesmo sendo corintiano, não gostei da forma como foi conduzido 2005. Ficou um anti-clímax, vontade de comemorar, mas não o fiz. Fiquei quieto, sem o que fazer, constrangido. Não comemorei 2005, porque se o Corinthians tivesse ganho o título com 5 pontos de vantagem, não haveria desculpa. Mas como foram só 3, ficou esse "SE" no título.

2005 não comemorei, mas depois as outras conquistas, sem essas marcas, eu festejei bastante, principalmente as últimas. 2011 sim foi um título de verdade, conquistado porque foi o melhor, sem mudança de jogos remarcados. E agora a Libertadores 2012, invicto, com 100% de aproveitamento em finais de Libertadores disputadas. E depois diziam que o Corinthians nunca seria o campeão.



Agora sim, sinto que 2005 terminou, e foi passado. O momento agora é de comemorar as conquistas mais recentes e se preparar para as futuras.

Valeu!!!!!



terça-feira, 20 de março de 2012

Como são os pilotos de cada signo - Uma análise da personalidade dos pilotos

Bom, gente. Tava aqui fuçando os google da vida e vendo as datas de pilotos da Fórmula 1 e Indy, pensei numa coisa: Tá certo que os homens odeiam astrologia, mas resolvi fazer esse exercício e comparar os signos com as personalidades dos pilotos atuais e antigos. Aí veio esse resultado, que vou compartilhar com vocês. Boa leitura.











ÁRIES - São pilotos velozes, leais, determinados, buscam sempre seus objetivos, mas também são muito encrenqueiros. Gostam de arrumar confusão, batem boca com todo mundo e adora dar espetáculo, seja na pista com suas manobras, ou fora dela, com pítis de estrelismo. São marqueteiros de primeira e sempre buscam um lugar cativo como primeiro piloto, nem que para isso tenha que arrumar inimizades, mas quando perdem a motivação ou as circunstâncias não correspondem como eles queriam, acabam se sujeitando a qualquer coisa pra permanecer na mídia. Exemplos de pilotos deste signo: Danica Patrick, Romain Grosjean, Ayrton Senna, Jacques Villeneuve, Élio de Ângelis, Riccardo Patrese, David Coulthard, Paul di Resta, Carlos Reutemann, Jaime Alguersuari.

TOURO - Pilotos esforçados, trabalhadores, porém muito limitados tecnicamente. Quando ganham o status de primeiro piloto, buscam corresponder. Mas se entra um piloto que de cara já toma banca, os pilotos deste signo acabam se recolhendo para um lugar de coadjuvantes e por muitas vezes, acabam aguentando calados, correndo o risco de serem fritados pela equipe até acabar perdendo o seu lugar. Não é à tôa que Touro não tem nenhum título na Fórmula 1 até hoje. Pilotos: Felipe Massa, Nick Heidfeld, Heinz-Harald Frentzen, Jean-Eric Vergne, Dario Franchitti, Hélio Castroneves.

GÊMEOS - São pilotos carismáticos, não necessariamente por serem rápidos, mas também são duas-caras, manipuladores e se fazem de desentendidos ou vítimas para justificar uma manobra mal feita. Falam muito (by Tite) e mostram poucos resultados. Geminianos tem talento para destruirem carros de Fórmula 1 de várias formas em acidentes de várias proporções que acabam sendo motivo de piada dos torcedores e de fúria dos chefes de equipe. Pilotos: Andrea de Césaris, Martin Brundle, Jean Alesi, Rubens Barrichello, Gianmaria Bruni, Sarah Kavanagh.

CÂNCER - Muito frescalhão e sentimental, mas também traiçoeiros e manipuladores. Muitas vezes demonstram ter sua sexualidade questionada pelos fãs e quando conseguem a primeira vitória, o primeiro título ou fazem uma besteira qualquer, se derretem e choram com bichisse aguda. Mesmo assim, são bem requisitados na Fórmula 1. Sempre tem um empresário poderoso, um patrocinador forte ou um Programa de Novos Talentos ao seu dispor. Pilotos: Sebastian Vettel, Nico Rosberg, Daniel Ricciardo, Ralf Schumacher, Sam Hornish Jr, Dan Wheldon, Katherine Legge, Jarno Trulli, Johnny Herbert, Alexander Yoong, Giovana Amati.



LEÃO - Pilotos alegres e sarristas, mas também antipáticos e reclamões. Reclamam de tudo quando está tudo errado e adora colecionar desafetos, principalmente colegas de profissão e imprensa. Fazem pose e comemoram muito suas vitórias. São pilotos que normalmente dão espetáculo nas pistas. Preferem arriscar uma vitória a administrar zona de pontos. Aliás, regularidade não é o ponto forte de leoninos por causa de sua impaciência. Por causa da mania de dizer na cara o que pensa, vive numa relação de amor e ódio entre os torcedores. Pilotos: Nelson Piquet, Nigel Mansell, Nelsinho Piquet, Fernando Alonso, Nico Hulkenberg, Allen Berg, Vittantonio Liuzzi, Scott Dixon.

VIRGEM - Pilotos que não são muito brilhantes mas também muito longe de serem considerados fracos. Estão no meio termo. Muito discretos e por vezes falíveis, precisam de estar pilotando ótimos carros para conseguirem bons resultados. No pódio, comemoração discreta às vezes misturada com uma falsa empolgação. Costumam ser pilotos tipo "Bon Vivant", ou seja, não tão nem aí pra paçoca da Fórmula 1. Se ganhar, tá bom, se não ganhar, tá bom do mesmo jeito. Pilotos: James Hunt, Clay Reggazzoni, Damon Hill, Mark Webber, Olivier Panis, Cristiano da Matta, Juan Pablo Montoya, Vitaly Petrov, Tomas Scheckter, Kamui Kobayashi, Simona de Silvestro.

LIBRA - São da classe de pilotos calmos e tranquilos (mas experimenta tirar um destes do sério pra você ver). Tentam procurar entender a Fórmula 1 e não costumam fazer política. Se estiverem bem dentro de uma equipe, tá ótimo pra eles. Tem estabilidade dentro das equipes onde passa. Costumam levar sufoco de companheiros de equipe em algumas situações. Precisam estar motivados para ganhar corridas. Pilotos: Mika Hakkinen, Kimi Raikonnen, Heikki Kovallainen, Robert Doornbos, Bruno Senna, Michael Andretti, Al Unser Jr.

ESCORPIÃO - São pilotos vingativos e manipuladores, que costumam trabalhar por trás dos bastidores para puxar o tapete de seu companheiro de equipe. Quando segundo pilotos, ficam só aguardando o momento para dar o bote. Quando primeiro piloto, manipula a equipe para trabalhar sempre a seu favor, mesmo que isto custe ferrar o seu companheiro de equipe. Costumam ficar esquecidos da mídia depois que se aposentam. Pilotos: Alan Jones, Eddie Irvine, Alex Zanardi, Gil de Ferran, Vicky Piria, Natacha Gachnang, Sebastién Buemi.



SAGITÁRIO - Estes são pilotos que aparentam ser boa praça e prestativos, sempre trabalhando para o bem da equipe e costumam tratar bem seus companheiros de equipe, desde que não se sinta incomodado por um deles. São pilotos sossegados e muitas vezes brincalhões, que não escondem o que pensam e toda a equipe gostaria de tê-lo pilotando um de seus carros. São sempre admirados por alguma coisa ou outra que faça dentro da categoria. Pilotos: Emerson Fittipaldi, Robert Kubica, Keke Rosberg, Ryan Hunter-Reay, Paul Tracy, James Hinchicliffe.

CAPRICÓRNIO - São pilotos que buscam um lugar cativo na Fórmula 1 de qualquer jeito, por isso revelam-se grandes manipuladores. Quando estão numa boa equipe, se motivam para vencer as corridas fácil. Caso contrário, tentam fazer seu marketing para pular para uma equipe melhor. Muitas vezes apelam na hora de dividir uma curva ou de interpretar regras. Tem tendências depressivas e um falso bom mocismo que incomoda a muitos. Modéstia e humildade nunca foi o forte de pilotos deste signo. Suas declarações parecem soar como piada para quem ouve, mesmo ele falando sério. Pilotos: Gilles Villeneuve, Michael Schumacher, Lewis Hamilton, Jenson Button, Narain Karthikeyan, Kazuki Nakajima, Christian Fittipaldi, Tony Kanaan, Bobby e Graham Rahal, Maria de Villota, Adrian Sutil, Giancarlo Fisichella.

AQUÁRIO - São pilotos gozadores e sarristas. Eles não se incomodam de dividir uma equipe com um piloto mais tarimbado, por isso às vezes acaba levando côro do companheiro de equipe e frequentemente estão em festas. Namoram as mulheres mais bonitas ou quando são pilotos mulheres, gostam de tirar fotos com o dono da equipe. Também detestam ordens, mas as cumpre contrariado. Costumam substituir pilotos titulares numa eventualidade. Sempre estão defendendo uma causa nobre na mídia. Pilotos: Graham Hill, Takuma Sato, Luca Badoer, Charles Pic, Ronnie Peterson, Sérgio Pérez, Scott Speed.

PEIXES - São pilotos que fazem muita política dentro da Fórmula 1. Manipuladores da mídia e da imprensa, colecionam fácil vários desafetos e trabalham por trás dos panos. São facilmente odiados até mesmo por fãs de seu país, mas não deixam de ser rápidos. Por causa da mania de fazer política, conseguem se entender com chefes de equipes linha dura ou que buscam resultados a qualquer preço e por isto, ganham estabilidade nas equipes onde passam, só saindo de lá se pintar um companheiro de equipe mais rápido que ele. Pilotos: Jim Clark, Niki Lauda, Alain Prost, Timo Glock, Mario e Marco Andretti, Will Power, Ana Beatriz, Pastor Maldonado, Sebastién Bourdais, Pedro de la Rosa.

domingo, 18 de março de 2012

A Fórmula Indy e as viúvas da Champ Car

Bom, gente. A temporada da Fórmula Indy está para começar, e a expectativa é que venhamos a ter uma nova e emocionante temporada. Pelo menos é o que queremos. Afinal, carros novos, algumas estréias de pilotos e tudo o mais. Mas eu vejo, através dos longos fóruns de debate, que nada disso para um seleto grupo, é motivo de celebração ou perspectiva de melhorias na principal categoria norte americana de monopostos. Para alguns, sempre há uma coisa ou outra que é criticada por não concordar com uma visão que eles tinham antes da categoria. Estou necessariamente falando de um grupo chamado de "Viúvas da Champ Car". Os motivos vou explicando logo abaixo:



Para quem cirtia a Indy um pouco antes dela se rachar ao meio em 1996, ano da cisão, a categoria era uma ótima opção de competitividade, estratégia e boas corridas. Ídolos criados como Emerson Fittipaldi, Bobby Rahal, Rick Mears, Al Unser Jr, Danny Sullivan, Roberto Guerrero, Michael e Mario Andretti, entre outros, eram motivos de boas disputas por posições. Veio a internacionalização e com ela, muita gente se incomodou com o excesso de estrangeiros que estavam invadindo a categoria.

Por causa deste argumento, Tony George acabou rompendo-se com a CART (entidade que controlava a Indy na época) e criou seu próprio campeonato, denominado IRL (Indy Racing League). Então tivemos a partir de 1996, dois campeonatos. A CART (que perdeu o nome da Indy para a categoria rival e passou a se denominar Fórmula Mundial no Brasil) tinham os melhores pilotos e as melhores pistas. A IRL passou a correr em circuitos ovais, apoiado com as 500 milhas de Indianápolis, que privilegiou os pilotos da casa desde então. Os nomes na IRL foram substituídos por pilotos como Tony Stewart, Greg Ray, Arie Luyendyk, Kenny Brack, Marco Greco, entre outros, enquanto que na CART, as estrelas eram o Alex Zanardi, o Greg Moore, Paul Tracy, Mark Blundell, Jimmy Vasser, Juan Pablo Montoya e uma leva de brasileiros como Gil de Ferran, André Ribeiro, Maurício Gugelmin, Christian Fittipaldi e Roberto Moreno, entre outros.

Pois bem. O nível das duas categorias era uma coisa que beirava o disparate entre ambas. Segundo os especialistas, não tinha nem como comparar ambas as categorias. Afinal, a CART tinha as melhores pistas como Elkhart Lake, Cleveland, Portland, Laguna Seca, entre outras, e a IRL só queria era saber de correr em oval, sequer tendo curvas à direita nos seus circuitos. Ainda assim, eu acreditava que um dia poderíamos ter um acordo e ambas as categorias voltarem a se fundir. Como??? Simples: nos esportes americanos como NBA (basquete) e NFL (futebol americano), também tiveram rachas históricos e eles depois de um tempo resolveram se juntar novamente.



Eu pensei que essa fusão pudesse já acontecer em 2000, quando a equipe Chip Ganassi (tetracampeã da CART) começou a frequentar também a IRL com o objetivo de disputar a Indy 500, e lá foi ela com o Juan Pablo Montoya, num típico passeio de Domingo no Parque, arrebatar a corrida. Em 2001, o golpe foi pior: os seis primeiros colocados foram preenchidos por pilotos da CART. Tal disparate fez questionar de vez o nível da IRL e para muitos, a categoria de Tony George mostrou-se inferior à CART.

Isso tudo só aumentou depois que aconteceu o que dizemos de "o grande erro" da administração da CART. Em 2001, a categoria marcou uma corrida no oval do Texas. Mas devido à problemas de downforce e indisposição de pilotos, aliado à enormes velocidades que os carros atingiam, verificou-se depois de um teste classificatório que a pista não tinha condições de ser realizada. Foi o início do processo de bancarrota da CART.

Várias equipes e pilotos se mudaram para a IRL, como as poderosas Penske, Ganassi e Andretti, a CART passou a decair e minguar o grid cada vez mais. Pistas tradicionais foram deixadas de lado para o lugar de circuitos de rua, que chamam mais público, mas em compensação, as disputas viram verdadeiras procissões de um carro atrás do outro, sem poder ultrapassar ninguém. O nível dos pilotos também decaiu e muito. Os melhores foram indo para a IRL e a CART (que depois passaria a se chamar Champ Car), tentou criar novos ídolos, em vão. A essência que era as estratégias e diversidade nas fornecedoras de chassis e motores também foram deixadas de lado, ou seja, segundo um jornalista, a Fórmula Mundial deixou de ser um produto nota 8 para virar um produto nota 2. No fim, a Champ Car acabou morrendo em 2008, incorporada por Tony George e a sua IRL.



Bom, agora é aí que entra as viúvas. Reparei que durante este tempo, o extremismo entre ambas as categorias chegou num auge que esses fãs da Champ Car, mesmo com a categoria em declínio, para eles, era a melhor categoria do mundo. A Champ Car tentou de várias formas ou outras, tentar salvar a categoria, mas algumas decisões foram consideradas erradas. Tirar os circuitos tradicionais e colocar os circuitos de rua "Mickey Mouse" foi uma delas. Depois, foi tirar os circuitos ovais, porque eles lembravam a IRL. O novo carro Panoz DP1 foi aguardado com muita expectativa, mas revelou-se ser um carro inapropriado para circuitos ovais e daí que era pra ser usado para várias temporadas e foi apenas na temporada de 2007. Tentaram adotar a largada estática também como na Fórmula 1, e até uma mulher entrou na categoria, a inglesa Katherine Legge, que era para rivalizar contra a estrela da IRL, a americana Danica Patrick, mas ela sucumbiu face à enorme potência dos carros da Champ Car, mais difíceis de se dirigir que os da IRL, e também ao marketing pró-Danica.

Quando a Champ Car decretou sua falência e houve a incorporação da categoria pela IRL, houve uma chiadeira e protestos geral. Afinal, esses torcedores passaram a se denominar as viúvas como citei. Eles queriam ver a IRL sendo incorporada pela Champ Car, quando o que aconteceu foi o contrário. Tudo o que a Champ Car construiu, a IRL passou a descartar com o tempo. As pistas como Portland, Elkhart Lake, Laguna Seca, Cleveland, entre outras, usadas pela CART, os fãs querem que elas venham para o calendário atual da nova Indy. Também eles encontram resistência ao novo Dallara da Indy, porque muitos preferiam o Panoz DP01 de 2007, com motor turbo, e era uma afronta a Indy correr com um Dallara usado desde 2003. Os novos ídolos da atual Indy também viraram alvo da fúria desses torcedores. Acostumados com os pilotos citados no início da coluna, os pilotos atuais como Dario Franchitti, Scott Dixon, Will Power, JR Hildebrand, Simon Pagenaud, entre outros, eram sempre comparados aos ídolos do passado, e segundo eles, não tinham carisma nem simpatia desses torcedores. Fora o que muitos pilotos e equipes sofreram na mão desses radicais quando deixaram a CART e foram para IRL ou Nascar da vida.

Hoje lamenta-se o fim de uma equipe como a Newmann Haas, bastante competitiva nos tempos áureos da CART, mas ao mesmo tempo aplaudem e vibraram quando uma Vision ou uma Dragon que eram equipes da IRL. A mesma coisa são os pilotos. Quem foi fiel à Champ Car até o fim como Paul Tracy e Simon Pagenaud tem que ter lugar cativo na Indy. Quem era originário da IRL, é sempre ruim e tá tomando o lugar de vários que poderiam andar bem, como se a Indy atual tivesse obrigação de dar um lugar decente na Indy pra quem é preferido por essa turma.

Hoje, vejo que no momento, é hora de apoiar o caminho que a Indy está tomando, e não criticar por causa de um certo saudosismo que tem que acontecer. Claro que coisa boa tem que se lembrar, mas como ouvi em um fórum, viuvice tem limites, e o momento é torcer para que a nova Indy venha a ser competitiva e resgate um pouco do que ela representou ao longo desses anos. É esperar e ver.