sábado, 12 de março de 2016

Mais vinte craques que nunca conquistaram a Libertadores da América


Devido ao sucesso do post anterior, resolvi aqui fazer outra lista de jogadores que nunca conseguiram conquistar o famoso troféu das Américas. Vocês podem ver abaixo o post inicial sobre o assunto e agora eis com vocês a segunda parte desta lista:

(Primeira Parte) http://lucyvanderblog.blogspot.com.br/2015/05/vinte-craques-que-nunca-conquistaram.html


GARRINCHA - O gênio das pernas tortas rivalizava nos anos 1960 a preferência do torcedor brasileiro contra Pelé. No entanto, a título de Libertadores, o jogador do Botafogo só disputou uma única vez a edição em 1963, eliminado pelo Santos de Pelé na ocasião. Depois disto, Garrincha nunca mais foi visto no torneio.



GAMARRA - O melhor zagueiro da Copa de 1998 disputou no começo da década de 1990 a competição pelo Cerro Porteño (PAR) e logo depois mais algumas edições pelo Corinthians (1999) e Palmeiras (2005 e 2006). O melhor resultado dele na competição foi a edição de 1993 quando o Cerro Porteño foi eliminado pelo São Paulo nas semifinais.



MARCELINHO CARIOCA - O "pé-de-anjo", amado e odiado por muitos, disputou a competição pelo Flamengo (1991 e 1993) e pelo Corinthians (1996, 1999 e 2000), onde o máximo que conseguiu foi chegar às semifinais. Na memória do futebol brasileiro e continental, ficou marcada a cena onde o goleiro Marcos do Palmeiras defende o pênalti cobrado por Marcelinho, eliminando o Timão da competição em 2000.

REINALDO - Um dos maiores ídolos do Atlético MG dos anos 1970 e 1980 disputou a competição em 1978 e 1981, onde o melhor resultado foi ter chegado à fase semifinal em 1978. Mas a edição de 1981 é que ficou marcada negativamente devido ao número excessivo de expulsões no jogo Flamengo x Atlético MG, numa partida que não terminou e o centroavante foi um dos expulsos.



DADÁ MARAVILHA - Um dos mais folclóricos jogadores dos anos 1970 e 1980 disputou a competição pelo Atlético MG (1972 e 1978) e Internacional (1976 e 1977), mas nunca conseguiu chegar nas finais da competição.

THIAGO SILVA - O capitão da Copa de 2014 disputou a competição com a camisa do Fluminense em 2008 e chegou até a final, mas parou nos pênaltis graças ao goleiro da LDU de Quito, perdendo assim o título.



TAFFARELL - O goleiro titular absoluto da seleção brasileira em três Copas do Mundo disputou a competição somente no ano de 1989 com a camisa do Internacional, sendo eliminado pelo Olímpia PAR nas semifinais em pleno Beira-Rio.

DIEGO FORLÁN - O melhor jogador da Copa de 2010, curiosamente, não disputou nenhuma competição até o ano passado. A edição de 2016 da Libertadores é a primeira que ele disputa, defendendo as cores do Peñarol URU.



CARECA - Ídolo do Guarani e do São Paulo, disputou a competição defendendo essas duas camisas, respectivamente em 1979 e 1987. O melhor resultado foi com o Guarani, onde chegou até a Fase Semifinal da competição.

BATISTUTA - Antes de virar ídolo na Europa, o jogador argentino disputou algumas edições com as camisas de Newell´s Old Boys, River Plate e Boca Juniors e o máximo que ele conseguiu foi o vice-campeonato na sua primeira participação, em 1988 defendendo o Newell´s, perdendo na final para o Nacional URU.

HÉLTON - Goleiro revelado pelo Vasco da Gama, disputou a Libertadores em 2001, sendo eliminado nas quartas-de-final. Depois disto, ele foi fazer carreira em Portugal, onde virou ídolo.

RICARDO OLIVEIRA - Disputou a competição em 2003 pelo Santos (onde conquistou a artilharia do torneio) e em 2006 e 2010 pelo São Paulo. Foi duas vezes vice-campeão (2003 e 2006).



WASHINGTON E ASSIS - Dupla de ataque do Fluminense conhecida como o "casal 20", disputou a competição somente em 1985 e não passou da fase de Grupos, num grupo em quer tinha Argentinos Juniors e Ferro Carril Oeste, sendo neste ano, a pior participação de clubes brasileiros da história da Libertadores.

TOSTÃO - Centroavante ídolo do Cruzeiro, conseguiu entrar na competição no ano de 1967, tirando a vaga do Santos. Mas o time não foi muito longe no torneio. Depois disto, o craque nunca maios disputou o torneio.



RIVELLINO - Para muitos, o maior ídolo da história do Corinthians, mesmo não tendo conquistado títulos. Por isto mesmo, o craque acabou pagando pela ausência de títulos que também acabou se refletindo em nenhuma participação na competição. Mesmo trocando o Corinthians pelo Fluminense, ele quase acabou disputando a sua primeira Libertadores, mas o Corinthians impediu ele de disputar, eliminando o Fluminense no campeonato brasileiro de 1976 e pegando a segunda vaga na competição de 1977.

JÚLIO CÉSAR - Goleiro revelado pelo Flamengo, disputou a competição em 2002, mas foi eliminado ainda na Fase de Grupos. Depois disto, ele foi fazer carreira na Europa.

JORGINHO - Lateral direito da seleção brasileira revelado pelo Flamengo e titular da Copa de 1994. Mas foi no arqui-rival Vasco da Gama que ele foi disputar sua única edição em 2001, eliminado nas quartas-de-final.




VIOLA - Ídolo do Corinthians e com passagem por vários outros clubes, disputou a competição em 1991 pelo Timão e 2001 pelo Vasco. O melhor resultado foi na sua segunda participação, mas parando nas quartas-de-final.

MAZINHO - Um dos jogadores que fizeram parte da seleção brasileira tetra-campeã em 1994, o meia disputou a competição duas vezes: em 1990 pelo Vasco da Gama e em 1994 pelo Palmeiras, onde seu melhor resultado foi as quartas-de-final de 1990.



LIONEL MESSI - Jogador argentino do Barcelona, inúmeras vezes eleito o melhor do mundo pela FIFA, ele acabou deixando seu país de origem ainda garoto e por isto mesmo, não teve o gostinho de disputar a competição ainda. Segundo boatos, o Newell´s Old Boys chegou a fazer uma proposta para que Messi defendesse o time na edição de 2013, onde ele entraria nas semifinais, mas o time não chegou a um acordo com o Barcelona. Talvez no futuro o jogador possa estar disputando a competição.



ADRIANO IMPERADOR (*) - Centroavante polêmico, disputou a competição em 2008 pelo São Paulo, em 2010 pelo Flamengo e em 2014 pelo Atlético PR, onde o melhor resultado foi as quartas-de-final de 2010, sendo eliminado pelo Universidad do Chile.

(*) Há controvérsias sobre o fato do jogador ter sido ou não campeão da competição, pois ele estava inscrito pelo Corinthians na edição de 2012 onde o Timão foi o campeão. Porém, no intervalo de tempo entre a divulgação da lista de inscritos e a real estréia do Timão naquela competição, o jogador teve o contrato rescindido por indisciplina. Muitos consideram que o jogador, pelo fato de ter sido inscrito pelo Corinthians naquele ano, merece ser lembrado como um dos jogadores do elenco campeão. Outros (esta é a minha opinião), defende a idéia de que ele não chegou a disputar as partidas porque já estava fora do elenco, portanto, não deve ser considerado como campeão. Fica a critério de vocês decidirem isto.

MENÇÃO HONROSA PARA:



LEVIR CULPI - O atual técnico do Fluminense nunca disputou a competição como jogador. Como treinador, foi o técnico do Criciúma na edição de 1992, sendo eliminado pelo São Paulo nas quartas-de-final daquela competição. Levir ainda disputou também treinando o Cruzeiro em 1998, sendo eliminado nas oitavas-de-final pelo Vasco da Gama, e também pelo Atlético MG, as edições de 2014 e 2015, eliminado em ambas também nas oitavas-de-final..



RUBENS MINELLI - Para muitos, um dos grandes estudiosos do futebol nos anos 1970 e 1980. O treinador disputou a competição dirigindo três times diferentes: Palmeiras em 1971, Internacional em 1976 e São Paulo em 1978. O seu melhor resultado foi na edição de 1971, sendo eliminado pelo Nacional do Uruguai.

JORGE SAMPAOLI - O técnico argentino, que foi campeão da Copa América de 2015 treinando a seleção chilena, disputou algumas competições nos anos 2010. O seu melhor resultado foi ter chegado até as semifinais de 2012, sendo eliminado pelo Boca Juniors.



MARCELO BIELSA - Antes de assumir a seleção argentina e logo depois fazer carreira na Europa, o treinador disputou a competição nos anos 1990, sempre com clubes argentinos. Ele era o técnico do Newell´s Old Boys que perdeu a final da Libertadores de 1992 para o São Paulo.

sábado, 5 de março de 2016

Brasil e Alemanha - Sorte nas pistas, azar no campo (ou vice versa)


Bom, gente... neste texto em especial estarei falando de Brasil e Alemanha. Em época de 7 x 1, Alemanha campeã e tudo o mais, notei algumas coincidências entre esses dois países sejam nas pistas de automobilismo, seja nos campos de futebol. Então, vamos aqui a uma pequena análise de alguns fatos.



O Brasil foi campeão da Copa do Mundo em 1958, 1962 e 1970. O país vivia um áureo período de glórias e conquistas nos gramados, mas ainda não tinha tradição na Fórmula 1. Eis que depois do tri campeonato, um jovem piloto brasileiro chamado Emerson Fittipaldi entrou na categoria e começou a ganhar corridas. Faturou títulos na Fórmula 1. Depois dele, vieram as conquistas de Nelson Piquet e Ayrton Senna.



Coincidentemente, no período áureo de conquistas brasileiras na Fórmula 1, o Brasil passou por uma enorme seca de títulos de Copa do Mundo, e olha que seleções boas o Brasil montou para ser campeã como em 1982. Ou seja, sorte nos gramados, azar nas pistas, e vice-versa.

Este período de glórias na Fórmula 1 durou até a morte de Ayrton Senna em 1994. Dois meses depois, coincidentemente, o Brasil faturou o tetra campeonato e logo depois em 2002, o penta, em cima dos alemães. Foi o Brasil parar de ganhar títulos nas pistas, voltou a ganhar títulos no futebol.



O mesmo caso parecido ficou a Alemanha. O país faturou títulos na Copa do Mundo até 1990, ano do tri campeonato. Coincidentemente a Alemanha nunca tinha um piloto campeão da Fórmula 1. No ano seguinte, em 1991, surge um piloto jovem chamado Michael Schumacher, que aos poucos vai conquistando seu espaço e passando a ganhar corridas e títulos.



O mais incrível é que durante o período de conquistas de Michael Schumacher, e logo depois de Sebastian Vettel, a Alemanha viveu uma seca de títulos em Copa do Mundo. E olha que o país teve seleções fortes neste período que tinham tudo para serem campeãs.



O último título alemão na Fórmula 1 foi de Sebastian Vettel em 2013. Coincidentemente foi o ano que Michael Schumacher se acidentou nos esquis e está no estado que está atualmente. E logo no ano seguinte, a Alemanha se torna campeã do Mundo pela quarta vez na sua história. Mas também a Alemanha não consegue mais fazer um piloto campeão da Fórmula 1 desde então.



Ou seja, Brasil e Alemanha tornaram-se oito ou oitenta. Ou ganham na Fórmula 1, ou ganham Copa do Mundo. No mais, parece esquisita esta comparação. Mas são essas histórias que tornam a coisa mais incrível de se analisar...

Agora eu deixo para vocês esta história... no mais é isto... valeu!!!!!