Bom, gente. Já que a temporada 2015 terminou (e que não me agradou por causa da hegemonia de uma equipe só), neste momento mais saudosista, começarei a lembrar de alguns tempos românticos. Os campeões da Fórmula 1 estão marcados nas estatísticas, mas tem um grupo de pilotos que estão marcados mesmo nos corações dos fãs de velocidade. São pilotos que muitos deles não conseguiram ser campeões, mas carregam o carisma e alguns outros pontos lembrados por fãs e quem viveu esta época. Muitos até discutem que eles mereciam ser campeões ao invés de quem de fato foi. Estou falando dos chamados Campeões do Povo, que ficaram marcados por serem admirados pelo público, carismáticos, mais humildes ou "menos arrogantes" e em alguns casos, com carreiras marcadas por fatalidades.
O primeiro a ser marcado como um Campeão do Povo foi o francês François Cevert (25/02/1944), que tinha a ingrata missão de ser o escudeiro de Jackie Stewart na equipe Tyrrell. Muito admirado pelas mulheres que frenquentavam o circo naquele tempo, colecionando aventuras amorosas diversas, os especialistas já o colocavam como esperança de título para os franceses. Cevert, sempre carismático com os fãs e referência quando se dizia piloto conquistador, acabou morrendo no GP de Watkins Glen quando a equipe já o preparava para suceder Stewart. Mas até hoje, o povo lamenta esta morte, que foi uma das que mais chocou o mundo da categoria.
Outro Campeão do Povo que teve um bom destaque foi Ronnie Peterson (14/02/1944), que carregava um modo de vida mais simples fora das pistas, inclusive tinha uma esposa fixa, a bela Barbro Edwardsson, mas que quando corria, se transformava num leão. As atravessadas de pista nas curvas dos circuitos arrancavam suspiros dos admiradores de corridas. Peterson passou por boas equipes como Lotus e Tyrrell, inclusive chegando a guiar o carro de seis rodas numa temporada. Foi vice-campeão em 1971 (mesmo sem conseguir nenhuma vitória) e em 1978, este último ano, sagrou-se vice póstumo, numa morte assistida por milhares de telespectadores no Grande Prêmio de Monza daquele ano, numa largada muito tumultuada e controversa na época.
Muitos diziam que Peterson merecia ser campeão, mas mesmo entre os campeões do povo, existiam rivais a altura, e Ronnie ganhou um com a chegada de Gilles Villeneuve (18/01/1950) no final dos anos 1970 e começo dos anos 1980. O estilo arrojado do canadense de nunca desistir em hipótese alguma, arrebatou uma legião de fãs no mundo todo, principalmente dentro da Ferrari. Villeneuve chegou com a incumbência de substituir Niki Lauda na equipe, mas acabou ganhando os fãs dentro da Ferrari. A morte de Villeneuve no GP da Bélgica de 1982 foi um baque na época, numa imagem que chocou o mundo automobilístico. Seu filho, Jacques, acabou anos depois, chegando na Fórmula 1 e conseguindo o título que seu pai nunca conseguiu.
Ainda nos anos 1980, surgiram outros que ganharam esta alcunha de "Campeões do Povo". O italiano Élio de Ângelis (26/03/1958), o "Príncipe Negro", conquistou fãs pelo estilo cavalheiro de lidar com as pessoas. De família abastada, ele aparentava ser uma pessoa mais "humilde" de povão mesmo... derrotou campeões na pista como Mario Andretti e Nigel Mansell e sua imagem está marcada com o Lotus preto e dourado da John Player Special. De Ângelis morreu num treino coletivo guiando para a Brabham em Paul Ricard em 1986.
Outro piloto que estava surgindo com potencial de ser campeão foi o alemão Stefan Bellof (20/11/1957), que tinha colecionado vitórias e títulos no extinto Mundial de Marcas e já chamava a atenção por suas boas atuações com uma limitada Tyrrell. Alguns diziam que seria um rival à altura para Ayrton Senna nas corridas, mas infelizmente ele acabou morrendo novo, numa corrida de Esporte Protótipos em Spa Francorchamps na Bélgica em 1985.
Também merecem destaques nesta lista o italiano Michele Alboreto (23/12/1956), morto numa prova de Endurance em 2001, o francês Jean Alesi (11/06/1964), e o italiano Giancarlo Fisichella (14/01/1973), este último, passou por várias equipes nos anos 1990 e 2000. O que estes três têm em comum é que guiaram para a Ferrari durante as crises técnicas que a equipe estava passando nos anos 1980 (Alboreto) e 1990 (Alesi), e isto também incluiu o Fisico, como era chamado na Fórmula 1, que encerrou a carreira guiando para a equipe de Maranello, ganhando um carinho a mais dos torcedores ferraristas e dos amantes de corridas, por demonstrarem ser pilotos à moda antiga.
Talvez o último representante dos campeões do povo tenha sido o australiano Mark Webber (27/08/1976), que recentemente se aposentou depois de ter ganho corridas na Red Bull e acabar depois indo para o Mundial de Endurance, mas outros possíveis candidatos a Campeões do Povo estão surgindo, como é o caso do alemão Nico Hulkenberg (19/08/1987), vencedor das 24 horas de Le Mans deste ano.
O Brasil também já teve seus campeões do povo. Nos anos 1970, o paulistano José Carlos Pace (06/10/1944) estava rivalizando com Emerson Fittipaldi a preferência do público brasileiro. Foi marcada sua única vitória na Fórmula 1, o Grande Prêmio do Brasil de 1975, onde derrotou Emerson na ocasião. Carlos Pace tinha tudo para ser o próximo brasileiro a levantar o caneco, mas acabou morrendo num desastre aéreo em 1977, encerrando uma carreira que tinha tudo para ser gloriosa nas pistas.
E recentemente, o atual piloto brasileiro que represente esta geração é Felipe Massa (25/04/1981). O piloto conseguiu um vice-campeonato em 2008, numa das decisões de campeonato mais emblemáticas da história contra o inglês Lewis Hamilton. Perdeu o caneco de fato, mas para os fãs e quem convive com ele nos bastidores, o campeão é ele. E eles demonstraram isto na despedida de Massa da Ferrari, chamando muito a atenção e emocionando os torcedores.
Bom, estes são alguns exemplos de que mesmo aqueles que não conseguiram de fato o título, conseguem muitas vezes escrever seu nome dentro da Fórmula 1. Enquanto que a diferença é que os campeões de títulos, muitos não são sequer lembrados de que foram campeões, este grupo de pilotos, para eles, mereciam melhor sorte na categoria e não deixam nada a perder em questão de valores para os campeões de fato. Os campeões do povo sempre alimentam histórias para seus fãs contarem para as futuras gerações.
sábado, 5 de dezembro de 2015
sábado, 7 de novembro de 2015
Como o mundo dá voltas no automobilismo...
Bom, gente. Volto a escrever algumas linhas depois de ver uma polêmica na Fórmula 1. É sobre as declarações de Lewis Hamilton sobre Michael Schumacher, que deram o que falar nesta última semana.
Hamilton sempre se declarou fã de Ayrton Senna em várias ocasiões e quando ele questionou os méritos do heptacampeão Michael Schumacher de suas vitórias e títulos, parece que o piloto inglês, agora tricampeão, ganhou uma legião de odiadores, principalmente dos fãs Schumistas do mundo inteiro, dizendo que Hamilton era louco de não querer respeitar o momento que Schumacher está passando...
Vendo por esta lógica, lembro de muitas vezes, principalmente quando Ayrton Senna (o ídolo de Hamilton) morreu e Michael Schumacher passou a ganhar tudo na Fórmula 1. Vieram a maior onda de críticas e também de esculhambação da memória do piloto brasileiro por parte das "noivas" Schumistas, que chamavam os torcedores fãs do Ayrton Senna de "viúvas" porque teimavam em querer elogiar Senna e os grandes méritos do tricampeão, desmerecendo as conquistas do piloto brasileiro, diminuindo os méritos dele.
Vendo por esta lógica, lembro de muitas vezes, principalmente quando Ayrton Senna (o ídolo de Hamilton) morreu e Michael Schumacher passou a ganhar tudo na Fórmula 1. Vieram a maior onda de críticas e também de esculhambação da memória do piloto brasileiro por parte das "noivas" Schumistas, que chamavam os torcedores fãs do Ayrton Senna de "viúvas" porque teimavam em querer elogiar Senna e os grandes méritos do tricampeão, desmerecendo as conquistas do piloto brasileiro, diminuindo os méritos dele.
O esporte preferido dos fãs Schumistas (isto inclui os brasileiros fervorosos que adotaram Schumacher como ídolo) era de querer fazer comparações entre um e outro, com coisas tipo: "Senna foi tricampeão e morreu com 34 anos, o Schumacher se sagrou tetra com 33", e coisas assim... a maioria deles não respeitava Ayrton Senna e as conquistas dele, sempre diminuindo o caráter do piloto que já não estava mais entre nós, chegando com picuinhas e querer deflagrar debates de ódio e raiva contra os sennistas. Afinal, Schumacher estava ganhando tudo e era necessário para eles pisar em cima do Ayrton Senna, humilhar o piloto brasileiro, com desculpas até da sexualidade do Ayrton, para comparar com Schumacher, dizendo que o alemão era um modelo a seguir de família bem constituída, ao contrário de Senna, que não fez questão de deixar um herdeiro nas pistas.
E não era só isso... no áureo período de conquistas de Schumacher, tudo que era notícia relacionada a ele era tratada como a glória celestial de um grande homem que merecia tudo, onde entre outras baboseiras e tudo o mais, diziam que ele iria ganhar um "contrato vitalício", que ele iria continuar ganhando corridas até os 50, 60 anos, que ele voltou para dar côro nos mais novos e que os garotos tinham muito o que aprender com o mestre Michael Schumacher.
Agora vieram as declarações de Lewis Hamilton, que jamais faria o que Michael Schumacher fez para ser campeão. Pra que, né??? Onda de ódio e críticas dos fãs Schumistas. Não estou aqui querendo fazer o papel de advogado, mas o que eles aprontaram com Ayrton Senna quando Schumacher ganhava tudo e o Senna não podia se defender porque já não estava mais entre nós, agora esse mesmo povo vem querer esculhambar Lewis Hamilton só por causa de uma declaração. Ou seja, os Schumistas podiam vir e esculhambar o Senna morto. Agora outro piloto não pode sequer falar uma palavrinha contra um Schumacher vegetativo que eles já querer ser Deus...
Pois é... e nessas e muitas outras, a gente vê como o mundo dá voltas nesta vida...
É isto... valeu!!!!
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Outra análise dos personagens da Disney através do Zodíaco
Bom, gente... por causa do post anterior, que eu fiz uma pequena análise de personagens da Disney através dos signos do Zodíaco, achei mais alguns. E por isto mesmo, postarei agora o resultado. Boa leitura.
MINNIE (18/11/1928) – Escorpiana com Lua em Aquário. Versão feminina do Mickey, namorada e co-irmã dele. Também é inteligente como o Mickey, usa muitas vezes a sua intuição para conseguir o que quer e não desiste até atingir seus objetivos. Constituiu um relacionamento firme e duradouro com o namorado que perdura até hoje, ambos sendo fiéis um ao outro. É parceira de Mickey no trabalho, nos casos policiais que ambos trabalham, formando uma dupla onde um consulta o outro e trabalham em um objetivo em comum. Graças à intuição que possui, consegue desvendar muitos mistérios, dividindo com o Mickey os louros da vitória. Amizades com autoridades e policiais. Como tem a mesma Lua em Aquário, é muito requisitada em atividades de grupos, seja no show business ou entre pessoas de grande influência para os mistérios a desvendar. Também dá a liberdade que seu namorado precisa na vida tanto profissional, quanto pessoal, rolando o mínimo de ciúmes, através da confiança e respeito que é recíproco.
HUGUINHO, ZEZINHO E LUISINHO (15/04/1938) – Arianos com lua em Escorpião. Inteligentes, dominam muitos conhecimentos em diversos assuntos. Impulsivos e hiperativos, os três resolvem as diferenças entre eles na base da pancadaria até acharem um denominador em comum. Não gostam de obedecerem às ordens nem ser colocados em cabresto. Gostam de ação e aventuras, por isso, fazem muitas viagens com seu Tio Patinhas. É o que eles querem e acham, pronto e acabou, muito dificilmente mudam de opinião. A lua em Escorpião o faz serem teimosos e quando não gostam de determinada pessoa ou vêem alguma injustiça, arquitetam um plano ou para vingança pessoal ou para dar uma lição a outra pessoa, nem que isto custe ferrar com algum amigo ou parente para aplicar esta lição. São muito ligados a questões familiares e também fiéis às parceiras amorosas.
PROFESSOR LUDOVICO (24/09/1961) – Libriano com lua em Áries. Calmo, conciliador e pacifista. Gosta de dialogar e entender as pessoas. Possui conhecimentos para atuar em psicologia ou psiquiatria. Mas também tem o defeito de ceder e fazer concessões em determinadas situações para evitar uma briga feroz. Muito desligado e às vezes apresenta uma memória curta e certo desleixo com as suas atitudes. A Lua em Áries o faz se tornar uma pessoa muito inteligente, pioneira e com conhecimentos vastos em diversos assuntos. Também o faz querer ficar em evidência, comportando-se muitas vezes como o dono da verdade. Ele também perde a calma quando muito provocado, a ponto de tomar algumas atitudes impensadas que depois ele mostra arrependimento.
GASTÃO (11/01/1948) - Capricorniano com lua em Capricórnio. Esnobe, antipático, celibatário, reservado. Gosta de se vestir bem, de ostentar do bom e do melhor e também gabar-se de ter um status. No caso, o de Pato mais sortudo do mundo. Consegue ter êxito no financeiro através da sorte e é bastante econômico com o seu dinheiro. É fissurado na Margarida, mesmo sabendo que ela é compromissada com o Donald. Adora competir contra seu primo Donald em tudo só para ter o prazer de vê-lo se estrepar. Também não consegue colecionar muitas aventuras amorosas. Prefere sofrer por alguém, mesmo sabendo que o seu amor não é correspondido, do que procurar outras pessoas. É medroso, não gosta de pegar no batente, preferindo que a sorte trabalhe por ele. A lua no mesmo signo que o sol o torna uma pessoa com um modo de vida com pouquíssimos ou quase nenhum amigo. Não é muito sociável devido ao seu modo reservado. Também guarda um certo rancor com situações cotidianas que não dão certo. Também é muito supersticioso e suas superstições acabam dando certo para ele.
Bom, é isto... boa leitura...
MINNIE (18/11/1928) – Escorpiana com Lua em Aquário. Versão feminina do Mickey, namorada e co-irmã dele. Também é inteligente como o Mickey, usa muitas vezes a sua intuição para conseguir o que quer e não desiste até atingir seus objetivos. Constituiu um relacionamento firme e duradouro com o namorado que perdura até hoje, ambos sendo fiéis um ao outro. É parceira de Mickey no trabalho, nos casos policiais que ambos trabalham, formando uma dupla onde um consulta o outro e trabalham em um objetivo em comum. Graças à intuição que possui, consegue desvendar muitos mistérios, dividindo com o Mickey os louros da vitória. Amizades com autoridades e policiais. Como tem a mesma Lua em Aquário, é muito requisitada em atividades de grupos, seja no show business ou entre pessoas de grande influência para os mistérios a desvendar. Também dá a liberdade que seu namorado precisa na vida tanto profissional, quanto pessoal, rolando o mínimo de ciúmes, através da confiança e respeito que é recíproco.
HUGUINHO, ZEZINHO E LUISINHO (15/04/1938) – Arianos com lua em Escorpião. Inteligentes, dominam muitos conhecimentos em diversos assuntos. Impulsivos e hiperativos, os três resolvem as diferenças entre eles na base da pancadaria até acharem um denominador em comum. Não gostam de obedecerem às ordens nem ser colocados em cabresto. Gostam de ação e aventuras, por isso, fazem muitas viagens com seu Tio Patinhas. É o que eles querem e acham, pronto e acabou, muito dificilmente mudam de opinião. A lua em Escorpião o faz serem teimosos e quando não gostam de determinada pessoa ou vêem alguma injustiça, arquitetam um plano ou para vingança pessoal ou para dar uma lição a outra pessoa, nem que isto custe ferrar com algum amigo ou parente para aplicar esta lição. São muito ligados a questões familiares e também fiéis às parceiras amorosas.
PROFESSOR LUDOVICO (24/09/1961) – Libriano com lua em Áries. Calmo, conciliador e pacifista. Gosta de dialogar e entender as pessoas. Possui conhecimentos para atuar em psicologia ou psiquiatria. Mas também tem o defeito de ceder e fazer concessões em determinadas situações para evitar uma briga feroz. Muito desligado e às vezes apresenta uma memória curta e certo desleixo com as suas atitudes. A Lua em Áries o faz se tornar uma pessoa muito inteligente, pioneira e com conhecimentos vastos em diversos assuntos. Também o faz querer ficar em evidência, comportando-se muitas vezes como o dono da verdade. Ele também perde a calma quando muito provocado, a ponto de tomar algumas atitudes impensadas que depois ele mostra arrependimento.
GASTÃO (11/01/1948) - Capricorniano com lua em Capricórnio. Esnobe, antipático, celibatário, reservado. Gosta de se vestir bem, de ostentar do bom e do melhor e também gabar-se de ter um status. No caso, o de Pato mais sortudo do mundo. Consegue ter êxito no financeiro através da sorte e é bastante econômico com o seu dinheiro. É fissurado na Margarida, mesmo sabendo que ela é compromissada com o Donald. Adora competir contra seu primo Donald em tudo só para ter o prazer de vê-lo se estrepar. Também não consegue colecionar muitas aventuras amorosas. Prefere sofrer por alguém, mesmo sabendo que o seu amor não é correspondido, do que procurar outras pessoas. É medroso, não gosta de pegar no batente, preferindo que a sorte trabalhe por ele. A lua no mesmo signo que o sol o torna uma pessoa com um modo de vida com pouquíssimos ou quase nenhum amigo. Não é muito sociável devido ao seu modo reservado. Também guarda um certo rancor com situações cotidianas que não dão certo. Também é muito supersticioso e suas superstições acabam dando certo para ele.
Bom, é isto... boa leitura...
domingo, 26 de julho de 2015
Quinze jogadores que foram queimados na seleção brasileira
Bom,
gente. Passados os temas de Copa do Mundo, Copa América, 01 ano de 7 x
1, aniversário de Maracanazzo, entre outras
coisas, estava lembrando de Seleção Brasileira nestes dias. Afinal, é
sonho de qualquer jogador brasileiro querer jogar na seleção um dia. Mas
o que noto é que muitas vezes aparece cada jogador na lista de
convocados, dependendo da cabeça de técnico que está
lá no momento, e alguns deles, por um motivo ou outro, acabam sendo
queimados e depois nunca mais lembrados em vestir a amarelinha. Com base
nisto, resolvi lançar uma pequena listinha (queria que esta lista fosse
maior, mas não é possível lembrar-se de todos)
de jogadores que defenderam a seleção e depois foram crucificados pelo
peso da camisa e nunca mais vestiram ela. Aí vai então:
CARECA BIANCHESI – O então centroavante do Palmeiras foi convocado algumas vezes na seleção do técnico Falcão para a Copa América de 1991, mas não conseguia repetir as boas atuações em clubes. A gota d´água foi no jogo contra a Argentina, onde Careca entrou no segundo tempo e com um minuto de jogo, arrumou uma expulsão por ter dado uma cotovelada no argentino Ruggieri. O narrador brasileiro ficou tão possesso com a expulsão que vociferou ao vivo para a CBF para ele nunca mais ser convocado na vida. E de fato nunca mais foi.
WLADIMIR
– O grande ídolo do Corinthians nos anos 1970 e 1980 foi convocado para
um jogo das Eliminatórias da Copa de 1978
contra a Colômbia pelo então técnico Oswaldo Brandão. O empate sem gols
foi um sacrilégio para os torcedores e crítica esportiva, que trataram
de crucificar o lateral corinthiano nesta partida e considerá-lo bode
expiatório do resultado (na época não se admitia
a seleção brasileira empatar contra os colombianos em hipótese
nenhuma), custando inclusive o emprego de Brandão como técnico da
seleção. Depois disto, ele nunca mais foi lembrado para vestir a
amarelinha.
SERGINHO CHULAPA – O centroavante polêmico, na época do São Paulo,
acabou se tornando o titular
de última hora na
Copa de 1982 na Espanha. Porém, o jogador não teve aquele faro de gol
na Copa que todo mundo esperava dele, e pra piorar, o técnico Telê
Santana quis meio que domesticar o jogador para
que ele não se esquentasse muito com as provocações de adversários,
pois o jogador era de temperamento forte. Terminou a Copa, o jogador foi
considerado um dos culpados pelo fracasso e com isto, não foi mais
convocado.
WALDIR
PÉREZ – O goleiro são paulino foi designado com a responsabilidade de
fechar o gol daquela seleção que encantou
o mundo na Copa de 1982, apesar de ter perdido. Mas ele não foi poupado
das críticas, principalmente depois do frango contra a extinta União
Soviética na estréia do Brasil na Copa. Nunca mais ele foi lembrado da
seleção depois da fatídica derrota para a Itália.
RINALDO
– Centroavante que estava começando no Fluminense, o jogador tinha
algumas chances na seleção de Falcão após a
Copa de 1990. Num amistoso comemorativo de 50 anos de Pelé, porém,
sepultou sua carreira na seleção. Depois daquele jogo, ele foi acusado
de não ter dado um passe para Pelé em situação real de gol e ser fominha
em chutar direto para arriscar o gol. Acabou
errando e taxado pela imprensa como “aquele que f**** o Pelé”. Este
lance causou muita polêmica no futebol mundial.
CARECA BIANCHESI – O então centroavante do Palmeiras foi convocado algumas vezes na seleção do técnico Falcão para a Copa América de 1991, mas não conseguia repetir as boas atuações em clubes. A gota d´água foi no jogo contra a Argentina, onde Careca entrou no segundo tempo e com um minuto de jogo, arrumou uma expulsão por ter dado uma cotovelada no argentino Ruggieri. O narrador brasileiro ficou tão possesso com a expulsão que vociferou ao vivo para a CBF para ele nunca mais ser convocado na vida. E de fato nunca mais foi.
MARCO
ANTÔNIO BOIADEIRO – Jogador artilheiro do Cruzeiro, ele foi convocado
para a Copa América de 1993 e estreou justo
contra a Argentina, onde errou um pênalti que decretou a eliminação da
seleção brasileira do torneio. Depois disto, nunca mais foi lembrado
para a seleção.
TÚLIO
MARAVILHA – Artilheiro do Botafogo, ele era presença constante nas
convocações de Zagallo depois da Copa de 1994.
Mas a sua participação com a camisa amarelinha acabou depois da Copa
América de 1995, onde ele perdeu um pênalti na final contra o Uruguai
que fez perder o título para a Celeste Olímpica.
MARCELINHO
CARIOCA – Ídolo do Corinthians, a imprensa insistia para que Zagallo o
convocasse para a Copa de 1998. Acabou
sendo ignorado pelo velho lobo. Com Luxemburgo no comando, chegou a ser
lembrado em poucos amistosos, mas uma briga que ele teve com o
treinador ainda no Corinthians durante o Campeonato Brasileiro de 1998
acabou sepultando de vez todas as oportunidades que
era para ter na seleção brasileira.
JACKSON
– Meio campista promissor do Sport Recife, foi contratado como reforço
do Palmeiras para a Libertadores de 1999.
Foi o que chamou a atenção de Vanderlei Luxemburgo, que o convocou para
um amistoso, numa convocação polêmica na época, onde acusaram Luxa de
querer tirar proveito financeiro do jogador. Por causa desta polêmica,
ele sequer entrou em campo neste amistoso e
depois disto, nunca mais foi lembrado para outras convocações.
MARCOS
ASSUNÇÃO – Meio campista de armação, na época jogando pelo Santos, era
presença marcante na seleção de Vanderlei
Luxemburgo. Porém, na derrota para o Chile nas Eliminatórias de 2002, o
time inteiro não viu a cor da bola e o narrador brasileiro elegeu
Assunção como bode expiatório da péssima atuação. Depois, para a
seleção, encerrou a carreira ali mesmo. Até hoje, o jogador
guarda rancor e ódio do narrador por causa disto, considerando-o o
grande culpado por não ter mais sido convocado.
DIEGO
RIBAS – Meio campista que fez dupla com Robinho nas conquistas
santistas dos anos 2000, foi convocado para a seleção
pré-olímpica que disputava uma vaga para as Olimpíadas de 2004 em
Atenas pelo técnico Ricardo Gomes. O Brasil não conseguiu a vaga para os
Jogos Olímpicos e o jogador acabou sendo crucificado em termos de
seleção graças a uma foto polêmica com o seu amigo
Robinho na concentração da seleção.
FELIPE
MELLO – Volante da era Dunga dos anos 2000, era muito criticado por seu
estilo viril e violento de jogar. A crítica
jornalística temia uma expulsão dele na Copa de 2010 que acabou se
concretizando no jogo contra a Holanda, que acabou eliminando o Brasil
daquele Mundial. Depois disto, o nome de Felipe Mello virou tabu para a
título de seleção brasileira.
PAULO
HENRIQUE GANSO – Nos tempos de Santos com Neymar, era presença marcante
na seleção de Mano Menezes. Foi ele ir para
o São Paulo e Mano ser demitido, nunca mais foi lembrado pelos
sucessores de Mano. Até hoje existem jornalistas que não entendem como
Ganso nunca mais foi lembrado na seleção.
DOUGLAS
– Meio campo de Corinthians e Grêmio, chegou a ser lembrado nas
primeiras convocações de Mano Menezes depois da
Copa de 2010. Porém, uma falha num amistoso contra a Argentina nos
acréscimos que resultou no gol da vitória dos hermanos acabou sendo
fundamental para que ele perdesse crédito para a seleção brasileira.
PAULINHO
– Destaque do Corinthians no título da Libertadores de 2012, era peça
fundamental do técnico Felipão no meio de
campo da seleção na campanha do título da Copa das Confederações de
2013. Porém, na Copa do Mundo de 2014, Paulinho não conseguiu repetir o
bom futebol que tinha apresentado antes e foi duramente criticado pela
torcida e pelos jornalistas, que fizeram côro
para que ele saísse da seleção. Com o fracasso brasileiro, Paulinho
amargou o esquecimento com a camisa do Brasil.
Bom, por enquanto é isto.
Valeu!!!!!
terça-feira, 16 de junho de 2015
E o número dois acabou esquecido e abandonado...
Bom, gente. Hoje nesta coluna vou falar um pouco sobre algumas mudanças em regulamento que aconteceram nestes últimos anos... reparei que depois que a FIA adotou que cada piloto seguisse um número desde 2014 para seguir na carreira, alguns números surgiram como caras novas nas Fórmula 1. Números que em sistemas anteriores de numeração jamais estariam vivos, este é o caso de números mais altos, como 55, 77, 98, 99, etc, etc...
Pois bem, com a liberdade que os pilotos agora têm de escolherem seus próprios números, vimos ano passado por exemplo, o Lewis Hamilton se sagrar campeão guiando um carro de número 44, coisa que jamais viríamos anos atrás. E justamente alguns números acabaram ficando esquecidos. Este é o caso do número 2, que sempre atormentou muito piloto.
Para se ter uma idéia de como os tempos mudaram, antes, a FIA proibia o uso do número 13 por representar um número de azar. Mas depois que a entidade liberou o número que quisesse usar daqui pra frente, teve piloto que resolveu adotar justo o número 13, mas ninguém gosta de usar o número 2, por exemplo. Houve uma inversão de valores. Mas por que o número 2 passou a ser tão mal falado e abominado pelos pilotos???
A explicação se deve justamente nos sistemas de numeração anteriores que estavam em vigor. O piloto campeão usava obrigatoriamente na temporada seguinte o número 1, de primeiro. E seu companheiro de equipe passou a usar obrigatoriamente o número 2, ou seja, ficou marcado por ser o companheiro de equipe do campeão. Não muito bem visto pela categoria. Num mundo onde existem na equipe o papel de primeiro e segundo piloto, justamente o piloto que ficava com a incumbência de ser o companheiro de equipe do piloto campeão tinha que carregar este fardo nas costas, ser o que chamamos de "capacho" do piloto campeão, aquele que tinha que obeceder às ordens da equipe para que o número 1 ganhasse as corridas.
Mas nem sempre foi assim. Também tivemos um exemplo de número 2 acabar se sagrando campeão. Dos quatro títulos de Alain Prost na Fórmula 1, três foram com ele ostentando o carro de número 2 (1985, 1989 e 1993). Parece que Alain Prost foi uma exceção no seu tempo, conseguindo desafiar a estigma de ser o número 2, o segundão da equipe e ele conseguiu mostrar que o 2 também poderia ser campeão.
Para os pilotos brasileiros, este número, porém, não traz muitas boas recordações. Foi com este número que Ayrton Senna guiou as suas três últimas corridas na Williams Renault até sofrer o acidente fatal em 1994. Felipe Massa na Ferrari no ano de 2008 quase faturou o título em Interlagos, ficando marcada a sua última vitória num dia de Finados daquele ano. O brasileiro lamenta até hoje o Timo Glock não ter segurado Lewis Hamilton nas últimas curvas, com o título mais ganho dos últimos tempos sendo perdido.
Mas, para o torcedor brasileiro mesmo, falou de número 2, eles lembram de Rubens Barrichello. Sua estadia na Ferrari como companheiro de equipe do Michael Schumacher o marcou como o piloto que mais usou este número desde que a Fórmula 1 adotou a numeração fixa de 1973 a 2013 (Barrichello usou o número 2 de 2001 a 2005 na Ferrari). Pobre Barrichello, acabou pagando pelo jogo de equipe da Ferrari, desempenhando o papel de companheiro e escudeiro do multicampeão alemão e com isto falou de número 2 no Brasil, o pessoal o associa ao nome dele.
O fato é que, depois que a FIA liberou a numeração para os pilotos usarem os números que quiserem, o número 2, marcado negativamente na categoria, acabou com isto pagando os seus pecados. Muitos pilotos de talentos tão díspares acabaram usando este número. E hoje, o número 2 acabou ficando esquecido e abandonado, onde ninguém quer saber de ostentar este número, com medo de ficar marcado como um piloto de pouco talento e ver suas vitórias se escassearem...
Pilotos que usaram o número 2 (desde 1973 a 2013)
1973 - Ronnie Peterson (Lotus Ford)
1974 - Jacky Ickx (Lotus Ford)
1975 - Jochen Mass (McLaren Ford)
1976 - Clay Regazzoni (Ferrari)
1977 - Jochen Mass (McLaren Ford)
1978 - John Watson (Brabham Alfa Romeo)
1979 - Carlos Reutemann (Lotus Ford)
1980 - Gilles Villeneuve (Ferrari)
1981 - Carlos Reutemann (Williams Ford)
1982 - Riccardo Patrese (Brabham Ford)
1983 - Jacques Laffitte (Williams Ford)
1984 - Teo Fabi, Corrado Fabi e Manfred Winkelhock (Brabham BMW)
1985 - Alain Prost (McLaren TAG)
1986 - Keke Rosberg (McLaren TAG)
1987 - Stefan Johansson (McLaren TAG)
1988 - Satoru Nakajima (Lotus Honda)
1989 - Alain Prost (McLaren Honda)
1990 - Nigel Mansell (Ferrari)
1991 - Gerhard Berger (McLaren Honda)
1992 - Gerhard Berger (McLaren Honda)
1993 - Alain Prost (Williams Renault)
1994 - Ayrton Senna, David Coulthard e Nigel Mansell (Williams Renault)
1995 - Johnny Herbert (Benetton Renault)
1996 - Eddie Irvine (Ferrari)
1997 - Pedro Paulo Diniz (Arrows Yamaha)
1998 - Heinz-Harald Frentzen (Williams Mecachrome)
1999 - David Coulthard (McLaren Mercedes)
2000 - David Coulthard (McLaren Mercedes)
2001 - Rubens Barrichello (Ferrari)
2002 - Rubens Barrichello (Ferrari)
2003 - Rubens Barrichello (Ferrari)
2004 - Rubens Barrichello (Ferrari)
2005 - Rubens Barrichello (Ferrari)
2006 - Giancarlo Fisichella (Renault)
2007 - Lewis Hamilton (McLaren Mercedes)
2008 - Felipe Massa (Ferrari)
2009 - Heikki Kovallainen (McLaren Mercedes)
2010 - Lewis Hamilton (McLaren Mercedes)
2011 - Mark Webber (Red Bull Renault)
2012 - Mark Webber (Red Bull Renault)
2013 - Mark Webber (Red Bull Renault)
Pois bem, com a liberdade que os pilotos agora têm de escolherem seus próprios números, vimos ano passado por exemplo, o Lewis Hamilton se sagrar campeão guiando um carro de número 44, coisa que jamais viríamos anos atrás. E justamente alguns números acabaram ficando esquecidos. Este é o caso do número 2, que sempre atormentou muito piloto.
Para se ter uma idéia de como os tempos mudaram, antes, a FIA proibia o uso do número 13 por representar um número de azar. Mas depois que a entidade liberou o número que quisesse usar daqui pra frente, teve piloto que resolveu adotar justo o número 13, mas ninguém gosta de usar o número 2, por exemplo. Houve uma inversão de valores. Mas por que o número 2 passou a ser tão mal falado e abominado pelos pilotos???
A explicação se deve justamente nos sistemas de numeração anteriores que estavam em vigor. O piloto campeão usava obrigatoriamente na temporada seguinte o número 1, de primeiro. E seu companheiro de equipe passou a usar obrigatoriamente o número 2, ou seja, ficou marcado por ser o companheiro de equipe do campeão. Não muito bem visto pela categoria. Num mundo onde existem na equipe o papel de primeiro e segundo piloto, justamente o piloto que ficava com a incumbência de ser o companheiro de equipe do piloto campeão tinha que carregar este fardo nas costas, ser o que chamamos de "capacho" do piloto campeão, aquele que tinha que obeceder às ordens da equipe para que o número 1 ganhasse as corridas.
Mas nem sempre foi assim. Também tivemos um exemplo de número 2 acabar se sagrando campeão. Dos quatro títulos de Alain Prost na Fórmula 1, três foram com ele ostentando o carro de número 2 (1985, 1989 e 1993). Parece que Alain Prost foi uma exceção no seu tempo, conseguindo desafiar a estigma de ser o número 2, o segundão da equipe e ele conseguiu mostrar que o 2 também poderia ser campeão.
Para os pilotos brasileiros, este número, porém, não traz muitas boas recordações. Foi com este número que Ayrton Senna guiou as suas três últimas corridas na Williams Renault até sofrer o acidente fatal em 1994. Felipe Massa na Ferrari no ano de 2008 quase faturou o título em Interlagos, ficando marcada a sua última vitória num dia de Finados daquele ano. O brasileiro lamenta até hoje o Timo Glock não ter segurado Lewis Hamilton nas últimas curvas, com o título mais ganho dos últimos tempos sendo perdido.
Mas, para o torcedor brasileiro mesmo, falou de número 2, eles lembram de Rubens Barrichello. Sua estadia na Ferrari como companheiro de equipe do Michael Schumacher o marcou como o piloto que mais usou este número desde que a Fórmula 1 adotou a numeração fixa de 1973 a 2013 (Barrichello usou o número 2 de 2001 a 2005 na Ferrari). Pobre Barrichello, acabou pagando pelo jogo de equipe da Ferrari, desempenhando o papel de companheiro e escudeiro do multicampeão alemão e com isto falou de número 2 no Brasil, o pessoal o associa ao nome dele.
O fato é que, depois que a FIA liberou a numeração para os pilotos usarem os números que quiserem, o número 2, marcado negativamente na categoria, acabou com isto pagando os seus pecados. Muitos pilotos de talentos tão díspares acabaram usando este número. E hoje, o número 2 acabou ficando esquecido e abandonado, onde ninguém quer saber de ostentar este número, com medo de ficar marcado como um piloto de pouco talento e ver suas vitórias se escassearem...
Pilotos que usaram o número 2 (desde 1973 a 2013)
1973 - Ronnie Peterson (Lotus Ford)
1974 - Jacky Ickx (Lotus Ford)
1975 - Jochen Mass (McLaren Ford)
1976 - Clay Regazzoni (Ferrari)
1977 - Jochen Mass (McLaren Ford)
1978 - John Watson (Brabham Alfa Romeo)
1979 - Carlos Reutemann (Lotus Ford)
1980 - Gilles Villeneuve (Ferrari)
1981 - Carlos Reutemann (Williams Ford)
1982 - Riccardo Patrese (Brabham Ford)
1983 - Jacques Laffitte (Williams Ford)
1984 - Teo Fabi, Corrado Fabi e Manfred Winkelhock (Brabham BMW)
1985 - Alain Prost (McLaren TAG)
1986 - Keke Rosberg (McLaren TAG)
1987 - Stefan Johansson (McLaren TAG)
1988 - Satoru Nakajima (Lotus Honda)
1989 - Alain Prost (McLaren Honda)
1990 - Nigel Mansell (Ferrari)
1991 - Gerhard Berger (McLaren Honda)
1992 - Gerhard Berger (McLaren Honda)
1993 - Alain Prost (Williams Renault)
1994 - Ayrton Senna, David Coulthard e Nigel Mansell (Williams Renault)
1995 - Johnny Herbert (Benetton Renault)
1996 - Eddie Irvine (Ferrari)
1997 - Pedro Paulo Diniz (Arrows Yamaha)
1998 - Heinz-Harald Frentzen (Williams Mecachrome)
1999 - David Coulthard (McLaren Mercedes)
2000 - David Coulthard (McLaren Mercedes)
2001 - Rubens Barrichello (Ferrari)
2002 - Rubens Barrichello (Ferrari)
2003 - Rubens Barrichello (Ferrari)
2004 - Rubens Barrichello (Ferrari)
2005 - Rubens Barrichello (Ferrari)
2006 - Giancarlo Fisichella (Renault)
2007 - Lewis Hamilton (McLaren Mercedes)
2008 - Felipe Massa (Ferrari)
2009 - Heikki Kovallainen (McLaren Mercedes)
2010 - Lewis Hamilton (McLaren Mercedes)
2011 - Mark Webber (Red Bull Renault)
2012 - Mark Webber (Red Bull Renault)
2013 - Mark Webber (Red Bull Renault)
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Paolo Guerrero e o fim de linha no Corinthians
Bom, gente. Nesta última semana aconteceram muitas coisas no nosso futebol, mas um assunto que não me sai da cabeça nestes
dias foi a ida de Paolo Guerrero para o Flamengo, transação já concretizada.
O
que me chama a atenção, num mundo onde já não se tem mais o amor pela
camisa, foi o fato deste jogador, ter feito muitas
declarações de que jamais vestiria uma camisa de outro clube brasileiro
e depois reclamando de seus direitos de que ele merecia ganhar mais,
numa época de crise e recessão, ele falando de que, pelo que ele fez
pelo Corinthians, merecia sim ser valorizado e
que o time resolveu abrir os cofres para outros jogadores que renderam
abaixo do esperado (resumindo: não fizeram pôrra nenhuma no time e
ganhavam salários mais altos para ficarem no banco).
Como
não houve acordo entre Diretoria do Timão e o jogador, Guerrero foi
liberado para atuar em outro clube, mas o que
me chama a atenção é que no Flamengo, ele acertou por um valor menor do
que ele pedia no Timão e que aceitou diluir suas luvas em parcelas
iguais. Ou seja, para o Timão, ele queria receber à vista. Mas em outro
clube, ele aceita ceder dali e daqui para realizar
o sonho dos flamenguistas de “vestir o manto sagrado”, como a torcida
deles sempre se vangloria e fala sobre seu time, dizendo sempre que “o
sonho de todo jogador é jogar pelo Flamengo no Maracanã lotado e dar
alegrias a maior torcida do mundo”, e coisas assim....
Esta
situação me fez lembrar a de Rivaldo nos anos 1990. Era uma promessa do
Mogi Mirim que estava atuando e se destacando
no Corinthians, mas estava no time emprestado apenas. Rivaldo fez boas
atuações com a camisa do Timão, mas o time não tinha como pagar o que o
Mogi Mirim pedia pelo passe de Rivaldo. Eis que o Corinthians resolve
depois de inúmeras tentativas fracassadas de
manter o jogador, desistir dele. Depois disto, o Mogi Mirim aproveitou
uma proposta menor da Parmalat e aceitou vendê-lo, para reforçar o
Palmeiras. O resultado foi que na final do Brasileiro de 1994, ele comeu
a bola e com a camisa do Porco, enterrou o Timão
naquela decisão marcando três gols em cima da gente. Caiu nas graças do
Palmeiras e depois proferiu palavras de ódio ao Timão, dizendo que não
foi valorizado enquanto jogador do Corinthians.
Agora,
vem a mesma história com Paolo Guerrero. Já to até imaginando
Corinthians x Flamengo em Itaquera, a torcida corinthiana
vaiando e xingando o Guerrero de mercenário, ele vai lá e marca o gol
da vitória do Flamengo, calando a torcida e provocando nosso time. Pra
depois, a imprensa maldita pegar dele uma declaração de que ele saiu com
raiva e ódio do Corinthians porque não valorizaram
o que ele fez de bom enquanto jogador do Timão.
Pois
bem, Guerrero. Vá com Deus... a torcida do Corinthians será lhe
eternamente grata pelos gols que marcou com a nossa
camisa, principalmente aqueles no Mundial de Clubes de 2012 no Japão e
pela vitória em cima do Chelsea ING na grande final. Mas agora temos que
pensar na gente. Os jogadores sempre passam, mas o clube é que fica
neste momento. E agora é procurar tocar o barco
em frente e nos acostumar a enfrentar um jogador que sempre deu
alegrias para o nosso time, como muitos outros ídolos com passagem
marcante pelo Timão fizeram. Agora eu quero ver os mesmos flamenguistas
que tinham inveja e defenestravam o Guerrero agora ter
coragem de te aplaudir. O povo tem memória curta mesmo. E são estes
mesmos torcedores flamenguistas que antes falavam que você era um cabeça
de bagre, agora vão querer te endeusar e te naturalizar para jogar na
Seleção Brasileira.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Vinte craques que nunca conquistaram a Copa Libertadores da América
Bom,
gente. Assistindo aos jogos da competição sulamericana, reparei que
muitas vezes esta competição é meio que injusta.
Não basta necessariamente um clube ter muitos craques ou montar
esquadrões poderosos para ganhar a competição. E eu aqui estava pensando
em muitos craques que nunca chegaram a ganhar a Libertadores por um
motivo ou outro. Com base nisto, elaborei uma pequena
lista de jogadores famosos que marcaram época durante um tempo, mas
nunca conseguiram chegar a ganhar a competição. Então aqui vai:
FRED – O jogador do Fluminense e da seleção brasileira participou das edições de 2011 a 2013, e o máximo que conseguiu foi chegar até as quartas-de-final por duas vezes seguidas, em 2012 e 2013.
SÓCRATES
– Ao contrário de seu irmão Raí, que ganhou duas vezes o troféu, o
Doutor Sócrates acabou pagando o preço pelo
fato do time do Corinthians não ter chegado a decisões de campeonatos
brasileiros nos anos 1980. Sócrates e a Democracia Corinthiana jamais
disputaram a competição sulamericana na história do torneio.
ADEMIR DA GUIA – O Divino, maior craque da história do Palmeiras, disputou a Libertadores por quatro vezes e o máximo que
conseguiu foi o vice-campeonato em 1968, perdendo depois de três jogos para o Estudiantes ARG.
NILTON
SANTOS – Somente uma vez ele disputou a competição, jogando pelo
Botafogo, e foi eliminado nas semifinais de 1963
pelo Santos de Pelé e Cia. O time chegou a engrossar na Vila Belmiro
com um empate com 1 x 1, mas perdeu de goleada no Maracanã por 4 x 0 e a
geração vitoriosa do Botafogo dos anos 1960 nunca mais teve outra
chance de disputar o torneio.
FIGUEROA
– O melhor estrangeiro da história do futebol brasileiro participou de
várias Libertadores, seja pelo Peñarol
URU, seja pelo Internacional, seja pelo Palestino ou Colo Colo do
Chile, mas o craque chileno nunca chegou às finais da competição.
ROMÁRIO – O baixinho, que deu o tetracampeonato da Copa do Mundo de 1994 para o Brasil, só disputou uma Libertadores, em
2001, pelo Vasco da Gama, e foi eliminado nas quartas-de-final.
RIVALDO – Chegou a ser considerado o melhor jogador do mundo pela FIFA nos anos 1990. No entanto, não teve a mesma sorte
quando o assunto é Libertadores. Disputou duas edições (1995 pelo Palmeiras e 2004 pelo Cruzeiro) e em ambas fracassou.
RONALDO
FENÔMENO – Caso parecido com o de Rivaldo, ganhou títulos no futebol
europeu e foi artilheiro do Brasil na campanha
do Penta em 2002. Em matéria de Libertadores, disputou três vezes a
competição (1994 pelo Cruzeiro e 2010 e 2011 pelo Corinthians). A
eliminação do Corinthians para o Tolima na Pré-Libertadores de 2011
forçou a saída dele e a aposentadoria.
EDMUNDO
– O animal sempre teve fascínio pela competição, pois ela dá a vaga
para o Mundial de Clubes (na época, Intercontinental).
No entanto, fracassou três vezes que disputou. Em 1994 pelo Palmeiras,
brigou com Vanderlei Luxemburgo e foi afastado. Em 1995, arrumou um
incidente diplomático em um jogo no Equador e logo depois deixou o
clube. Em 1996 disputou o torneio pelo Corinthians
e caiu nas quartas-de-final para o Grêmio.
TÚLIO
MARAVILHA – Somente uma vez ele disputou a competição, pelo Botafogo em
1996. Ficou marcado um gol inusitado contra
a Universidade Católica, onde ele, com o gol escancarado, parou, virou
de costas e deu de calcanhar para marcar. O time foi eliminado nas
oitavas de final pelo Grêmio.
ROBERTO
DINAMITE – Com ele no time, duas vezes o Vasco disputou a competição
(1975 e 1985) e em ambas, deu vexame e foi
eliminado na primeira fase da competição. Na edição de 1985, Fluminense
e Vasco tiveram o pior desempenho de representantes brasileiros na
competição, onde ambos foram eliminados por Argentinos Juniors e Ferro
Carril Oeste, times sem tradição na Argentina
na época.
FALCÃO
– Pelo Internacional, disputou três vezes a Libertadores e o máximo que
conseguiu foi o vice-campeonato de 1980.
No primeiro jogo da decisão contra o Nacional URU, recém negociado com a
Roma, Falcão foi vaiado pela torcida durante todo o jogo dentro do
estádio Beira-Rio.
ALEXANDRE
PATO – Ele surgiu no Internacional durante o Mundial de Clubes de 2006.
Assim, disputou a Libertadores de 2007,
mas logo, com a eliminação precoce do time, foi negociado para o Milan.
Depois, disputou ainda a competição em 2013 pelo Corinthians e em 2015
pelo São Paulo, em ambas caindo nas oitavas-de-final.
KAKÁ
– Caso parecido com o de Sócrates, surgiu no São Paulo em 2001 num
período de vacas magras do time, onde o São Paulo
estava fora da Libertadores. Ele saiu do time em 2003 e o clube voltou à
competição internacional somente em 2004. Em 2014, voltou para o São
Paulo e ajudou o time a se classificar para 2015, mas sem acordo, o
jogador foi para o Orlando City este ano.
ROBINHO
– Depois daquela final das pedaladas no Brasileirão de 2002 (o último
que teve mata-mata) contra o Corinthians,
o time do Santos disputou a Libertadores de 2003 e estava atropelando
os adversários e seguindo invicto na competição. Até topar com o Boca
Juniors de Carlos Bianchi e Carlitos Tévez na final e aí o Santos
afundou na decisão. Robinho ainda jogaria depois no
ano seguinte, mas sem repetir o desempenho da campanha anterior.
LUIZ FABIANO – O “fabuloso” disputou a Libertadores pelo São Paulo por três vezes e a melhor campanha foi em 2004 onde
caiu nas semifinais para o desconhecido Once Caldas da Colômbia.
PAOLO
GUERRERO – Caso parecido com o de Alexandre Pato no Internacional
chegou ao Corinthians durante o segundo semestre
de 2012 e foi o herói do Mundial de Clubes. Mas em Libertadores,
fracassou duas vezes em 2013 e 2015, ambas caindo nas oitavas de final.
FRED – O jogador do Fluminense e da seleção brasileira participou das edições de 2011 a 2013, e o máximo que conseguiu foi chegar até as quartas-de-final por duas vezes seguidas, em 2012 e 2013.
RAMIREZ – Disputou em 2009 e 2010 pelo Cruzeiro, parando em 2009 na final para o Estudiantes ARG e em 2010 perdeu para
o São Paulo.
SERGINHO CHULAPA – Jogador polêmico na sua época disputou a competição pelo São Paulo em 1978 e 1982, ambas ficando na
Fase de Grupos.
MARADONA
– O maior jogador do mundo para os argentinos, campeão da Copa de 1986
também nunca disputou a competição. Quando
jogava no futebol argentino, atuou por Argentinos Juniors, Boca Juniors
e Newell´s Old Boys em épocas que estes clubes não estavam envolvidos
na competição. Maradona só comemorava os títulos de Libertadores na
condição de torcedor do Boca Juniors, seu clube
de coração, nas tribunas de honra do estádio
La Bombonera.
Menção honrosa para:
VANDERLEI
LUXEMBURGO – Passou por vários clubes no Brasil seja como jogador seja
como treinador, inclusive treinando a
seleção brasileira e o Real Madrid ESP. O melhor resultado dele nesta
competição foi em 2007 treinando o Santos, quando caiu nas semifinais
para o Grêmio no gol agregado depois de ter passado por todas as fases e
feito a melhor campanha da Fase de Grupos com
100% de aproveitamento. Luxa ainda treinou o Palmeiras, o Cruzeiro e o
Grêmio nesta competição em épocas diferentes.
DUNGA
– O atual técnico da seleção brasileira também não sabe o que é
disputar a Libertadores. Ele, como jogador, atuou
no Internacional, Corinthians, Santos, mas pegou estes clubes numa fase
que eles estavam em baixa no cenário nacional e que, portanto não
disputaram a competição.
JÚLIO
CÉSAR FALCIONI – O técnico argentino disputou como jogador a competição
atuando pelo América de Cali COL nos anos
1980 e ficou marcado com um tri-vice inédito do time para clubes
diferentes: em 1985 perdeu para o Argentinos Juniors; em 1986 para o
River Plate e em 1987 para o Peñarol URU. Para piorar a situação, era
ele o técnico do Boca Juniors que perdeu a final de
2012 para o Corinthians.
sábado, 9 de maio de 2015
As vinganças de Felipão
Bom, gente. Depois de passada esta época de Copa do Mundo, estava aqui analisando as passagens do técnico Luiz Felipe Scolari (Felipão) pelo futebol e descobrindo, através de sua data de nascimento, o porque de acontecerem de fato alguns episódios conhecidos da vida de algumas pessoas neste esporte.
Felipão nasceu em 09/11/1948, o que significa que ele é do signo de Escorpião. E este signo é marcado pela forma como trata as suas situações, a teimosia excessiva e a forma de planejar e executar vinganças pessoais quando alguém o machuca ou o magoa, seja no profissional, seja no afetivo, seja no lado pessoal e não descansa enquanto o que ele arquitetou não chegar ao resultado final. Então, aqui, vou citar alguns casos onde ele executou algumas vinganças pessoais e acabou se dando bem nelas (ou não).
Logo na primeira passagem pelo Grêmio, ele arrumou briga com um certo cara chamado Manoel Tobias, tudo isto por este jogador ter questionado a sua perda de posição para um outro jogador. Na hora de renovar o contrato, Felipão não autorizou o negócio e Tobias, uma promessa do Grêmio naquela época, acabou sendo expurgado do time, e também do futebol, perdendo a oportunidade de se sagrar campeão da Libertadores de 1995 e tendo que se redescobrir no futsal, onde virou ídolo. Até hoje Manoel Tobias e Felipão não se falam...
Veio depois a passagem de Felipão para o Palmeiras (um antigo rival de Felipão em mata-matas históricos entre Grêmio x Palmeiras na metade dos anos 1990) e com ela, ocorreram alguns episódios. No primeiro ano dele, em 1997, arrumou briga com Viola, porque este não gostou de ser substituído por ele durante um jogo. Mas Felipão arquitetou com o tempo a sua vingança. Na final do campeonato daquele ano entre Vasco x Palmeiras, Viola se machucou gravemente durante o jogo, ficando de olho roxo e saindo na maca.
Felipão ordenou largarem ele lá no chão do vestiário do Maracanã sozinho sem assistência médica nenhuma enquanto o côro estava comendo na final e assim o Palmeiras perdeu o título e Viola foi praticamente expulso do Parque Antarctica logo assim que se recuperou. Felipão preferiu que a Parmalat contratasse o Paulo Nunes para ser o homem gol do time na sequência. Viola, quando perguntado sobre Felipão, acaba sempre vociferando palavras de raiva e ódio por ter sua passagem pelo seu time de coração abreviada.
Logo depois, vieram outros episódios. Lembram das famosas embaixadinhas do Edilson em 1999 e que terminaram em pancadaria no clássico Corinthians x Palmeiras? Pois bem, Edilson e Felipão bateram boca depois do jogo ao vivo para todo mundo ouvir e logo depois da troca de farpas, ele esperou o momento da vingança, no jogo seguinte entre Corinthians x Palmeiras, onde botou os marcadores cercarem o Edilson e só sossegarem quando o aleijassem e ele deixasse o campo na maca. Resultado: o Palmeiras goleou e Edilson acabou parando no estaleiro.
Ainda sobre Corinthians x Palmeiras, os porcos lembram com carinho a penalidade que Marcos pegou de Marcelinho Carioca. Mas foi tudo um plano maquiavelicamente arquitetado por Felipão depois da primeira partida onde o Timão ganou por 4 x 3. Ele inflou os jogadores do Palmeiras e declarou que era preciso ter ódio e raiva para ganhar do time. O que ninguém viu foi que logo depois do pênalti do Marcos, Felipão saiu correndo e comemorando, mostrou uma banana para a torcida corinthiana e incentivou os jogadores do Palmeiras a provocarem a torcida adversária nas comemorações. Até hoje de pensar nisto eu sinto raiva, ódio e desprezo pela figura do Felipão, que saiu todo saltitante e cantando vantagem por esta partida.
Mas talvez o episódio de vingança mais arquitetado que Felipão se saiu bem foi a Copa de 2002. Explica-se: ele cortou Romário da delegação da seleção alegando quebra de confiança. Com a torcida enchendo o saco implorando a convocação dele, Felipão bateu o pé e não levou Romário para a Copa. Mas aí o Brasil deu uma sorte de que tinha Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho e faturou o penta, vangloriando-se de ter derrubado a torcida, executando assim a sua maior vingança contra o povo brasileiro, sacramentando depois sua ida a Portugal.
Mesmo depois de passar por Portugal, Chelsea, Uzbequistão, ele voltou a aprontar suas vinganças e o Corinthians foi mais uma vez vítima dele. Lembram do jogo do "Fala Muito, Fala Muito, Fala Muito..." que o Tite repetiu para ele??? Pois bem, Felipão foi expulso de campo e o Palmeiras foi eliminado. Ele esperou Corinthians x Palmeiras se enfrentarem novamente desta vez no Campeonato Brasileiro e armou uma arapuca, ficando longe do banco e botando Valdívia para catimbar e enervar os adversários durante o jogo. Palmeiras ganhou o clássico (a última vitória do Porco em cima da gente em 2011) e Felipão foi tratado como gênio pela imprensa nacional.
Por fim, a última vingança dele, mas desta vez, ele se ferrou (claro, não se pode ganhar todas, afinal...). Ele teve uma discussão feroz contra Daniel Alves após a disputa de pênaltis entre Brasil x Chile que o Brasil avançou. A coisa ficou feia no vestiário e há quem diga que Felipão queria esmurrar Daniel Alves. O jogador, depois desta briga, foi afastado definitivamente do time titular e nunca mais atuou na Copa. O Brasil começou a perder a Copa ali. Daniel Alves foi sunstituído por Maicon, Neymar se machucou contra a Colômbia, e logo depois, bem... veio aquilo que o povo não gosta de falar e que muitos culpam até nossa Presidenta pelo fracasso do Brasil na Copa.
Agora no Grêmio, ele tenta reconstruir sua carreira. Resta saber se ele vai reconstruir sua humildade, porque afinal, os humildes sempre se ferram e só os arrogantes é que são os fódões. Vamos ver como é que vai administrar daqui pra frente seu caminho, se não pintarem outros episódios de vingança para Felipão querer desfrutar e se deliciar.
Felipão nasceu em 09/11/1948, o que significa que ele é do signo de Escorpião. E este signo é marcado pela forma como trata as suas situações, a teimosia excessiva e a forma de planejar e executar vinganças pessoais quando alguém o machuca ou o magoa, seja no profissional, seja no afetivo, seja no lado pessoal e não descansa enquanto o que ele arquitetou não chegar ao resultado final. Então, aqui, vou citar alguns casos onde ele executou algumas vinganças pessoais e acabou se dando bem nelas (ou não).
Logo na primeira passagem pelo Grêmio, ele arrumou briga com um certo cara chamado Manoel Tobias, tudo isto por este jogador ter questionado a sua perda de posição para um outro jogador. Na hora de renovar o contrato, Felipão não autorizou o negócio e Tobias, uma promessa do Grêmio naquela época, acabou sendo expurgado do time, e também do futebol, perdendo a oportunidade de se sagrar campeão da Libertadores de 1995 e tendo que se redescobrir no futsal, onde virou ídolo. Até hoje Manoel Tobias e Felipão não se falam...
Veio depois a passagem de Felipão para o Palmeiras (um antigo rival de Felipão em mata-matas históricos entre Grêmio x Palmeiras na metade dos anos 1990) e com ela, ocorreram alguns episódios. No primeiro ano dele, em 1997, arrumou briga com Viola, porque este não gostou de ser substituído por ele durante um jogo. Mas Felipão arquitetou com o tempo a sua vingança. Na final do campeonato daquele ano entre Vasco x Palmeiras, Viola se machucou gravemente durante o jogo, ficando de olho roxo e saindo na maca.
Felipão ordenou largarem ele lá no chão do vestiário do Maracanã sozinho sem assistência médica nenhuma enquanto o côro estava comendo na final e assim o Palmeiras perdeu o título e Viola foi praticamente expulso do Parque Antarctica logo assim que se recuperou. Felipão preferiu que a Parmalat contratasse o Paulo Nunes para ser o homem gol do time na sequência. Viola, quando perguntado sobre Felipão, acaba sempre vociferando palavras de raiva e ódio por ter sua passagem pelo seu time de coração abreviada.
Logo depois, vieram outros episódios. Lembram das famosas embaixadinhas do Edilson em 1999 e que terminaram em pancadaria no clássico Corinthians x Palmeiras? Pois bem, Edilson e Felipão bateram boca depois do jogo ao vivo para todo mundo ouvir e logo depois da troca de farpas, ele esperou o momento da vingança, no jogo seguinte entre Corinthians x Palmeiras, onde botou os marcadores cercarem o Edilson e só sossegarem quando o aleijassem e ele deixasse o campo na maca. Resultado: o Palmeiras goleou e Edilson acabou parando no estaleiro.
Ainda sobre Corinthians x Palmeiras, os porcos lembram com carinho a penalidade que Marcos pegou de Marcelinho Carioca. Mas foi tudo um plano maquiavelicamente arquitetado por Felipão depois da primeira partida onde o Timão ganou por 4 x 3. Ele inflou os jogadores do Palmeiras e declarou que era preciso ter ódio e raiva para ganhar do time. O que ninguém viu foi que logo depois do pênalti do Marcos, Felipão saiu correndo e comemorando, mostrou uma banana para a torcida corinthiana e incentivou os jogadores do Palmeiras a provocarem a torcida adversária nas comemorações. Até hoje de pensar nisto eu sinto raiva, ódio e desprezo pela figura do Felipão, que saiu todo saltitante e cantando vantagem por esta partida.
Mas talvez o episódio de vingança mais arquitetado que Felipão se saiu bem foi a Copa de 2002. Explica-se: ele cortou Romário da delegação da seleção alegando quebra de confiança. Com a torcida enchendo o saco implorando a convocação dele, Felipão bateu o pé e não levou Romário para a Copa. Mas aí o Brasil deu uma sorte de que tinha Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho e faturou o penta, vangloriando-se de ter derrubado a torcida, executando assim a sua maior vingança contra o povo brasileiro, sacramentando depois sua ida a Portugal.
Mesmo depois de passar por Portugal, Chelsea, Uzbequistão, ele voltou a aprontar suas vinganças e o Corinthians foi mais uma vez vítima dele. Lembram do jogo do "Fala Muito, Fala Muito, Fala Muito..." que o Tite repetiu para ele??? Pois bem, Felipão foi expulso de campo e o Palmeiras foi eliminado. Ele esperou Corinthians x Palmeiras se enfrentarem novamente desta vez no Campeonato Brasileiro e armou uma arapuca, ficando longe do banco e botando Valdívia para catimbar e enervar os adversários durante o jogo. Palmeiras ganhou o clássico (a última vitória do Porco em cima da gente em 2011) e Felipão foi tratado como gênio pela imprensa nacional.
Por fim, a última vingança dele, mas desta vez, ele se ferrou (claro, não se pode ganhar todas, afinal...). Ele teve uma discussão feroz contra Daniel Alves após a disputa de pênaltis entre Brasil x Chile que o Brasil avançou. A coisa ficou feia no vestiário e há quem diga que Felipão queria esmurrar Daniel Alves. O jogador, depois desta briga, foi afastado definitivamente do time titular e nunca mais atuou na Copa. O Brasil começou a perder a Copa ali. Daniel Alves foi sunstituído por Maicon, Neymar se machucou contra a Colômbia, e logo depois, bem... veio aquilo que o povo não gosta de falar e que muitos culpam até nossa Presidenta pelo fracasso do Brasil na Copa.
Agora no Grêmio, ele tenta reconstruir sua carreira. Resta saber se ele vai reconstruir sua humildade, porque afinal, os humildes sempre se ferram e só os arrogantes é que são os fódões. Vamos ver como é que vai administrar daqui pra frente seu caminho, se não pintarem outros episódios de vingança para Felipão querer desfrutar e se deliciar.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Uma análise dos personagens da Disney através do zodíaco
Bom,
gente. Estava aqui vendo por curiosidade datas de criação de alguns
personagens de quadrinhos e conversando com uma amiga (obrigado por
ajudar, Cláu Petersen), veio aqui uma idéia de verificar a
personalidade de alguns destes personagens. Então, vou começar pelos
principais da Disney. Então, aqui vai uma pequena análise dos
personagens abaixo:
PATO
DONALD (09/06/1934) – Geminiano com Lua em Touro. É muito nervoso e se
irrita facilmente. Mas perdoa os desafetos facilmente. Também é
autoritário no trato com os sobrinhos e bastante comunicativo (ou seja,
fala muito, fala muito, fala muito.... (By Tite)). Não tem senso de
economia de dinheiro, acumulando constantemente dívidas. A Lua em Touro
não o deixa dar o braço a torcer nas situações
do cotidiano. Faz ele se tornar esforçado, trabalhador e atua como uma
espécie de faz-tudo dentro das empresas do Tio Patinhas ou mesmo fazendo
outros serviços lícitos diversos, para colocar o que comer na mesa. Também esta Lua o faz ficar muito cansado do batente e acaba sempre puxando um cochilo, mesmo nas horas mais impróprias, seja em casa, seja no trabalho.
Corre muitos riscos de acidentes domésticos
e de trânsito.
MICKEY (18/11/1928) – Escorpiano com Lua em Aquário. Inteligente e astuto, ele consegue arquitetar muitos planos que sempre dão certo graças à estratégia. Persistente, não desiste enquanto não chegar ao seu objetivo final. Está muito ligado a questões policiais e de mistérios a desvendar. Amizade com autoridades, senso de justiça, odeia quando alguém lhe passa a perna ou o sacaneia, devolvendo o troco na mesma moeda. Também é muito fiel à namorada que possui, formando parceria com ela seja no trabalho, seja no lazer ou em questões familiares. A Lua em Aquário faz com que ele colecione muitos amigos e sempre está ao dispor nas horas que eles precisam. Tornou-se o principal personagem da Disney e de sucesso mundial.
PATETA (17/03/1939) – Pisciano com Lua
em Aquário. Humanitário,
sensível, mas muito passivo. É o braço direito do Mickey nas questões
policiais e quando cisma com alguma coisa, não consegue tirar isto da
cabeça. Tranqüilo,
magoa-se facilmente com pessoas insensíveis, mas consegue ter
capacidade de perdão. Valoriza as coisas mais simples da vida, mas tem
uma lógica um tanto que complexa com esses assuntos. A Lua em Aquário o
faz ser questionador e um pouco rebelde nas questões
simples do cotidiano. Colecionador de muitos objetos e é muito criativo
no uso de seus pertences pessoais. Vive pegando-se em causas
humanitárias. Também possui muitos amigos e serve como uma pessoa que
está disponível para o que der e vier quando solicitado.
TIO PATINHAS (24/12/1947) – Capricorniano com Lua em Touro. Começou muito cedo no batente para juntar fortuna. É muito mão de vaca, pondo dinheiro acima de tudo. Economiza qualquer centavo para não ter que gastar e explora os parentes próximos em troca de mão-de-obra barata. Esperto, consegue atingir seus objetivos e obter lucros fáceis graças ao senso de estratégia e planejamentos minuciosos. Quando as coisas não saem como planejado, culpa os outros pelo fracasso, mas quando lhe apontam os erros cometidos por ele, cai em depressão e choraminga, se sentindo o lixo dos lixos. Celibatário, não possui esposa nem namorada para não ter que dividir sua fortuna. É também uma pessoa muito preocupada com inimigos que querem lhe tirar o seu dinheiro ou lhe passar a perna a todo o custo. A Lua em Touro faz ele valorizar o trabalho como forma de ganhar dinheiro, mantendo a avareza e buscando várias formas de economizar dinheiro. Só procura investir mesmo seu dinheiro quando tem certeza de que vai ter lucros lá na frente.
MARGARIDA (07/06/1940) – Geminiana com Lua
em Câncer. Versão
feminina do Pato Donald. Comunicativa, autoritária e nervosa, perde a
calma quando a pessoa é grossa com ela ou alguém a sacaneia. Defende
muito os amigos que tem. Trabalha
em Jornalismo (uma boa profissão para geminianos). Também não tem noção
de economia de dinheiro. É infiel ao namorado, formando muitas vezes um
triângulo amoroso de acordo com a conveniência. A Lua em Câncer traz a
ela uma personalidade romântica, mas também
ciumenta e possessiva, valorizando muito as tradições familiares e
sentimentais. Na profissão, suas colunas falam de moda e faz bicos também como modelo e manequim. Também gosta de namoriscar e provocar seus parceiros
amorosos para que estes briguem por ela.
PENINHA (02/08/1964) – Leonino com Lua
em Gêmeos. Primo
atrapalhado do Pato Donald, trabalha no mesmo jornal em que o Tio
Patinhas é dono. Desta forma, a relação entre o Tio Patinhas e o Peninha
é de patrão e empregado, ou mestre
e discípulo. Seu trabalho tem que ser em campo aberto, ou seja, ele se
enfada todo quando fica preso a uma sala fechada de escritório dentro da
redação. Tem que estar movimentando-se nas ruas, nas festas, nos
eventos em geral para conseguir as notícias. Também
faz muito sucesso dentro do jornal como comentarista ou crítico
esportivo (Leão é o signo de muito sucesso no esporte), bem como possui
dom para dotes artísticos como desenhar ou escrever suas próprias
histórias, normalmente colocando-se como personagem principal.
A Lua em Gêmeos o faz ser uma pessoa mais nervosa, estabanada e
atrapalhada, trazendo-lhe riscos de acidentes para si e para quem
estiver perto, causando também prejuízos aos seus amigos, tanto material
quanto financeiro, sem senso de como economizar dinheiro.
ZÉ CARIOCA (06/02/1943) – Aquariano com Lua em Peixes. Boêmio, fanático por futebol, pagodeiro, é contra o trabalho (um ato de rebeldia) e odeia quando lhe tiram a liberdade de agir. Típico malandro, ele consegue passar a lábia e aplicar calote em muita gente. Tem muitos amigos de boemia e ostenta um padrão de vida que não tem, conseguindo se virar mesmo sem dinheiro. Tem desejos por dinheiro fácil. Sua namorada (uma filha de milionário), tem que dançar a música conforme o ritmo dele. A Lua em Peixes o faz transformar e complicar coisas pequenas, transformando uma situação corriqueira pequena do cotidiano numa tragédia de grandes proporções. Também possui indecisão na hora de tomar uma atitude, principalmente quando lhe cobram uma posição para o futuro, seja amoroso ou profissional. Costuma fazer muito drama com as coisas sentimentais, principalmente quando briga com a namorada.
Bom, gente. Por enquanto, é isto... em breve, vou analisar alguns personagens da turminha do Maurício de Sousa.
Valeu!!!!!
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